no período de janeiro a março de 2017 no qual foram aplicados questionários, em visitas domiciliares, a 160 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de idade, sendo selecionados os 79 idosos que apresentavam história pregressa de queda. As variáveis numéricas foram verificadas por medidas de frequência e de tendências centrais e de dispersão; e as medidas de associação foram inseridas em tabelas de contingência, sendo avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Esta pesquisa evidenciou que 67,1% dos idosos caidores, são jovens na faixa de 60 a 74 anos, sendo o sexo feminino com maior prevalência com 73,4% das quedas, 67,1% tinham escolaridade menor ou igual a 8 anos, 59,5% dos idosos não possuíam cônjuge, e 67,5% apresentam em seu domicilio fatores de risco estruturais e não estruturais para a ocorrência de quedas. Conclusão: O aumento da expectativa de vida causa preocupações quanto a qualidade de vida dos idosos, principalmente quando evidenciado a prevalência do evento quedas nessa população e suas consequências, com ônus tanto para o idoso quanto para o serviço de saúde. Traçar o perfil do idoso que sofre quedas auxilia a elaboração de uma estratégia quanto a melhor forma de prevenção, atuando a fim de evitar os fatores de risco na parcela mais acometida desta população.
Objetivo: Verificar o perfil epidemiológico dos idosos atendidos na Unidade de Saúde da Família Nímio Insfran, do conjunto Universitário, na cidade de Rio Branco, capital do Acre, no período de janeiro a março de 2017. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado com 160 idosos de idades igual ou superior a 60 anos, acompanhados na referida unidade com realização de visitas domiciliares e aplicação de questionários. As variáveis contínuas como idade, foram analisadas por medidas de frequência com tendências centrais e de dispersão; as medidas de associação foram inseridas em tabelas de contingência, sendo avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Dos 160 idosos com idades igual ou superior a 60 anos as mulheres somam 65,6%, 17,5% relataram ser analfabetos, 27,5% vivem com apenas um salário mínimo, 71,3% não têm cuidador, 80% deles fazem uso de algum remédio, sendo o mais utilizado os anti-hipertensivos com 28,1% e 71,3% afirmaram já ter caído alguma vez. Conclusões: Verifica-se que os principais problemas enfrentados por esses idosos residem em questões sociais, económicas, uso indiscriminado de medicamentos e exposição a quedas. Nesse sentido, sugere-se como ação emergencial a promoção da educação popular em relação à prevenção de quedas e a respeito das polifarmácias, posto que ambas podem levar o idoso a sérias consequências físicas e mentais além de incapacidades e uma maior morbidade.
Introdução: O sobrepeso e a obesidade estão se tornando um problema crescente entre os povos indígenas, havendo evidências de taxas mais elevadas em comparação com a população em geral. Logo o objetivo deste estudo é analisar a prevalência de obesidade em populações indígenas da região norte do Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que utilizou artigos em português e inglês indexados nas bases de dados PUBMED, SciELO e Google Acadêmico. Os critérios de exclusão foram aplicados para remover artigos que não abordavam o tema da pesquisa e outros tipos de publicações, como editoriais, revisões de literatura e meta-análises. Resultados: Foram selecionados 6 artigos, sendo 1 do tipo coorte prospectiva e os outros 5 do tipo transversal. A maioria da população estudada era composta por indígenas da Amazônia, seguidos pelos grupos de diferentes estados do Brasil. Discussão: As carências nutricionais são um problema alimentar comum entre os povos indígenas, muitas vezes acompanhadas por obesidade e problemas metabólicos. A desnutrição infantil é especialmente alarmante, com altas taxas de anemia e atraso no crescimento. Populações em diferentes regiões do Brasil têm apresentado índices elevados de sedentarismo, obesidade e sobrepeso, mas algumas tribos como a Wari' não apresentam alta prevalência de obesidade. Conclusão: Os estudos sobre saúde nutricional dos povos indígenas na região norte do Brasil mostram heterogeneidade entre as etnias. Novas pesquisas são necessárias para compreender as causas dessas diferenças e devem ser realizadas em colaboração com as comunidades indígenas para formulação de políticas de saúde adequadas às suas necessidades.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.