This study focuses on conditions in the public health centers providing comprehensive care to the adolescent population in the city of Rio de Janeiro. A structured questionnaire was administered to the coordinators of 70 public health centers (70/78). Based on the data, the public health centers were stratified according to basic conditions for providing full care to adolescents. The authors developed a spatial study of the demographic concentration and main problems, producing thematic maps. Of the 49 public health centers that participate in the Adolescent Health Program, 12% were classified in "good" condition and 45% were considered "fair". Among the administrative regions with the highest concentration of adolescents, only six (6/17) were in good or fair condition. The authors conclude that to increase the effectiveness of the city's Adolescent Health Program it is necessary to improve the working conditions of their health staff, taking local health problems, the concentration of adolescents, and their demands for services into account.
To verify whether affective relationships involving violence are associated with increased risk of sexually transmitted diseases (STDs), including AIDS, we conducted a survey
Este artigo apresenta a experiência do Programa de Saúde do Trabalhador Adolescente (PSTA) do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente da Uerj. Na área assistencial, a equipe multidisciplinar do Núcleo vem desenvolvendo um modelo de atenção integral aos adolescentes trabalhadores, buscando analisar as questões ligadas ao nexo causal entre os agravos à saúde e o processo produtivo em que estão envolvidos. No que se refere à extensão, os profissionais, em associação com alguns adolescentes trabalhadores, vêm desenvolvendo uma metodologia de educação em saúde resgatando a discussão sobre o potencial produtivo de maneira abrangente, abordando temas que vão além da questão do trabalho. Devido ao conhecimento adquirido, a equipe, em parceria com a OIT, recebeu a incumbência de elaborar materiais pedagógicos para a formação e capacitação de recursos humanos sobre saúde e segurança no trabalho infanto-juvenil. Conclui-se que, diante das políticas públicas para a eliminação do trabalho infantil e proteção do trabalhador adolescente, já em vigência em nível nacional, a experiência relatada aponta para a necessidade da criação de programas semelhantes para a garantia dos direitos desta população.
ResumoObjetivos: identificar a ocorrência de situações de violência no cotidiano de adolescentes e jovens de comunidades de baixa renda; pesquisar a relação entre uso de drogas e comportamentos de risco de DST/AIDS; e verificar se a violência nas relações afetivas entre adolescentes e jovens dificulta a prevenção de DST/AIDS.Métodos: estudo epidemiológico com adolescentes e jovens de dois bairros da cidade do Rio de Janeiro, a partir dos dados obtidos de um questionário estruturado que versava sobre perfil da clientela, informações sobre a família, uso de drogas, situações de violência do cotidiano, experiência sexual, entre outras. Para o presente artigo, somente as variáveis que particularizavam agressividade, uso de drogas, comportamentos sexuais de risco e violência nas relações afetivas foram analisadas. Em particular, destacou-se a associação da variável "eu usei camisinha na última relação sexual" com as questões que indicavam ou não atitudes violentas nas relações afetivas.Resultados: participaram 1.041 indivíduos na faixa etária entre 14 e 22 anos, sendo 53,6% do sexo feminino. Entre os resultados mais relevantes, observou-se uma relação estatisticamente significativa entre o não uso de preservativo (p<0,05) e as variáveis categóricas que indicavam agressividade nas relações amorosas.Conclusão: o grupo estudado revelou uma relação importante entre violência nas relações afetivas e o baixo uso de preservativos. Sugere-se a necessidade do desenvolvimento de medidas de prevenção aos comportamentos de risco de DST/AIDS associadas a campanhas contra a violência. AbstractObjectives: to identify violent situations in the daily life of adolescents and young people of low-income communities; to establish a relation between the use of drugs and STD/AIDS risk behavior; and to verify if violence in the emotional relationships between adolescents and young people make the STD/AIDS prevention more difficult.Method: epidemiological study with adolescents and young people of two neighborhoods in the city of Rio de Janeiro, based on the results obtained from a structured questionnaire that dealt with subjects' profile, information about the family, use of drugs, daily violent situations, sexual experience, among others. For the present article, only the variables that dealt with aggressiveness, use of drugs, sexual risk behavior and violence in the emotional relationships were analyzed. The association between the variable "I used a condom the last time I had sex" and the questions that indicated violent or nonviolent attitudes in emotional relationships received special attention.Results: a total of 1,041 young people aged 14-22 years old took part in the study, 53.6% of them were female. A statistically significant relation was observed between not using condoms (p<0.05) and the categorical variables revealing aggressiveness in emotional relations.Conclusion: the study showed that there is an important association between violence in the emotional relationships and the inconsistent use of condoms in the group studied...
PSE: 15 ANOS PROMOVENDO SAÚDE NA ESCOLA' é resultado da intersetorialidade entre saúde e educação no longínquo compromisso desses setores na implementação do Programa Saúde na Escola (PSE) no Brasil. Trata-se de uma iniciativa do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Depros/Saps/MS) e apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Tem como proposta a disseminação do conhecimento sobre a implementação, a gestão intersetorial e as ações do PSE na promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos, bem como a atenção à saúde dos estudantes da rede pública de Educação Básica. Esta edição especial faz parte de uma série de atividades do MS e do Ministério da Educação em comemoração aos 15 anos do PSE, um dos maiores programas intersetoriais da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Educação Básica brasileira, alicerçado na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), na Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 1 .Desde a publicação do Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007 2 , a trajetória do PSE foi marcada por uma progressiva implantação nos municípios brasileiros, pulverizando a articulação entre esses setores no território nacional e uma implementação condescendente com os contextos institucionais e técnico-conceituais da práxis intersetorial, tanto no dia a dia das equipes de saúde e educação quanto na gestão do programa nos respectivos entes federados 3,4 .Ações intersetoriais têm sido utilizadas como estratégias no Sistema Único de Saúde (SUS) para superar a fragmentação gerada pela setorização administrativa e disciplinar das políticas sociais, condição que propicia enfrentamento dos problemas sociais de maneira efetiva e integral, apoiada em um pensamento sistêmico e interdependente das questões de saúde.A noção de rede social encontra nas relações dos setores a compreensão da complexidade do sistema, tanto no campo pessoal quanto organizacional, ao estabelecer acordos de cooperação. Essa integração dos serviços no âmbito do PSE possibilita promover a saúde e prevenir doenças e agravos no ambiente escolar, assim como incorporar a saúde ao currículo escolar por meio da BNCC ao integrar saberes e experiências, promovendo e almejando, assim, a transetorialidade do programa 1,4,5 .Vale destacar que a intersetorialidade é uma das diretrizes e pilares do PSE, e a discussão e o reconhecimento desse conceito no programa são frequentemente apontados em suas normativas e materiais de apoio à implementação 1,2 .
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