, Irene Queiroz Marchesan (4) RESUMO Objetivo: apresentar um protocolo com escores na área de motricidade orofacial intitulado Protocolo MBGR. Métodos: a partir de protocolos utilizados na área da motricidade orofacial foi elaborado um novo protocolo contendo escores, o qual foi aplicado em sujeitos normais e em pacientes, em cinco fases distintas durante dois anos. A aplicação do protocolo, em cada fase, foi realizada por juízes independentes. Sempre ao final de cada fase o grupo que elaborou o protocolo fez os ajustes necessários para que o mesmo pudesse ser sensível aos problemas da área da motricidade orofacial. Resultados: um novo protocolo na área de motricidade orofacial com escores foi elaborado e testado durante dois anos em cinco diferentes fases possibilitando obter parâmetros numéricos. Conclusão: foi apresentado o Protocolo MBGR com escores, o qual permite ao fonoaudiólogo avaliar, diagnosticar e estabelecer prognóstico em motricidade orofacial. Visando o desenvolvimento do raciocínio clínico, assim como a padronização das informações contidas em uma avaliação clínica, várias propostas foram publicadas [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12] , bem como no que diz respeito à documentação fotográfica do paciente em motricidade orofacial 13 . Especificamente quanto aos aspectos miofuncionais orofaciais relacionados ao controle motor da fala, um protocolo voltado à clínica fonoaudioló-gica a partir de revisão sistemática da literatura, foi elaborado sendo que o protocolo proposto foi composto por aspectos comumente citados na bibliografia relacionada 14 . no que se refere à função mastigatória constatou-se a falta de padronização da avaliação dessa função no que se refere aos aspectos a serem investigados e a forma de avaliação. Assim, foi criada uma proposta de protocolo para a avaliação clínica da mastigação, visando definir critérios para a avaliação 15 . Ainda relacionado à avaliação da mastigação, foi padronizada uma metodologia voltada à mensuração do tempo mastigatório em adultos jovens, considerando alimentos de diferentes consistências e porções específicas 16 . Buscando abordar aspectos gerais do sistema estomatognático, bem como as funções de respiração, mastigação e deglutição, foi desenvolvido um DESCRITORES: INTRODUÇÃOA avaliação clínica em motricidade orofacial (MO) representa fundamental etapa no processo de diagnóstico fonoaudiológico nessa área, uma vez que possibilita a compreensão das condições anatômicas e funcionais do sistema estomatognático. Permite, ainda, estabelecer o raciocínio terapêutico
, Maria Inês Rehder(5) REsuMOObjetivo: comparar a classificação e a conduta dos profissionais das áreas de fonoaudiologia, odontologia e otorrinolaringologia quanto ao frênulo de língua. Métodos: participaram dessa pesquisa 90 sujeitos, divididos em 3 grupos: 30 fonoaudiólogos, 30 odontólogos e 30 otorrinolaringologistas que responderam a dois protocolos, contendo quatro imagens de frênulos linguais. Os frênulos foram classificados como normal ou alterado. Quando a opção foi por alterado, foi indicada a conduta: cirúrgica, fonoterapia ou cirúrgica e fonoterapia. Os sujeitos também classificaram os frênulos de acordo com o tipo de inserção: normal, com inserção anteriorizada, curto ou curto com inserção anteriorizada. Resultados: com relação à caracterização de frênulos linguais como normais ou alterados, verificouse que a maioria dos profissionais teve opiniões semelhantes, caracterizando o frênulo normal como tal e o anteriorizado, o curto e o curto com inserção anteriorizada, como alterados. Com relação à conduta dos frênulos considerados alterados, a maioria dos odontólogos e otorrinolaringologistas, concordaram com a cirúrgica para todas as alterações dos frênulos. Para a maioria dos fonoaudiólogos, a conduta para o frênulo anteriorizado foi a fonoterapia e para os frênulos curto e curto com inserção anteriorizada, indicaram cirurgia seguida de fonoterapia. Quanto à classificação de acordo com o tipo de inserção, a opinião da maioria, foi coincidente nas três categorias profissionais. Conclusão: os achados mostraram coincidência na caracterização e na classificação dos frênulos linguais pelos profissionais das três áreas. Ocorreu divergência no que se referiu a conduta, cirúrgica com fonoterapia ou somente cirúrgica, para frênulo curto e frênulo curto com inserção anteriorizada.
BackgroundVoice problems are more common in teachers due to intensive voice use during routine at work. There is evidence that occupational disphonia prevention programs are important in improving the quality voice and consequently the quality of subjects’ lives.AimTo investigate the impact of educational voice interventions for teachers on quality of life and voice.MethodsA longitudinal interventional study involving 70 teachers randomly selected from 11 public schools, 30 to receive educational intervention with vocal training exercises and vocal hygiene habits (experimental group) and 40 to receive guidance on vocal hygiene habits (control group control). Before the process of educational activities, the Voice-Related Quality of Life instrument (V-RQOL) was applied, and 3 months after conclusion of the activities, the subjects were interviewed again, using the same instrument. For data analysis, Prox MIXED were applied, with a level of significance α < 0.05. Results: Teachers showed significantly higher domain and overall V-RQOL scores after preventive intervention, in both control and experimental groups. Nevertheless, there was no statistical difference in scores between the groups.ConclusionEducational actions for vocal health had a positive impact on the quality of life of the participants, and the incorporation of permanent educational actions at institutional level is suggested.
RESUMOObjetivo: verificar as correlações entre alterações de fala e sinais de respiração oral ao tipo de dentição e oclusão, utilizando-se registros em vídeo. Métodos: estudo retrospectivo, de 397 pacientes, por meio de levantamento do roteiro de filmagem ROF. Tipos de alterações de fala e de sinais de respiração oral foram avaliados por Fonoaudiólogos Especialistas em Motricidade Orofacial e comparados com os tipos oclusais propostos por Angle e com parâmetros da dentição, ambos avaliados por Ortodontista. Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), em sua versão 13.0. Para a análise de correlação de Spearman, todos os dados da avaliação foram pareados e analisados. Foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Considerando alterações de fala e dados de dentição e oclusão, observou-se paralelismo entre distorção e mordida cruzada, imprecisão e desvio ósseo de linha média inferior, travamento e sobressaliência, travamento e sobremordida, ceceio anterior e Classe III de Angle, ceceio anterior e mordida aberta, ceceio anterior e mordida cruzada; e ceceio anterior e desvio de linha média inferior. Observou-se ainda correlação de oposição entre travamento e mordida aberta, travamento e desvio ósseo de linha média inferior, ceceio anterior e Classe II-1 de Angle, ceceio anterior e sobressaliência; e ceceio anterior e sobremordida. Considerando os sinais de respiração oral e dados de dentição e oclusão, observou-se sinal de paralelismo entre eversão de lábio inferior e sobressaliência, acúmulo de saliva nas comissuras labiais e mordida cruzada, acúmulo de saliva nas comissuras labiais e falta de espaço intra-oral; e lábios entreabertos no repouso e Classe II-1 de Angle. Olheira e classe II-1 de Angle, eversão de lábio inferior e Classe II-1 de Angle; e lábio superior encurtado e sobremordida apresentaram correlação de oposição. Conclusões: o ceceio anterior está correlacionado a alterações de dentição e à Classe III de Angle; olheira, eversão do lábio inferior e lábios entreabertos no repouso são adaptações presentes na Classe II-1, não caracterizando respiração oral neste grupo; o acúmulo de saliva nas comissuras labiais foi o sinal de respiração oral que se correlacionou às alterações de dentição.
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