Resumo Introdução Estudos que utilizam georreferenciamento se mostram úteis para tomada de decisão nas ações em saúde. Objetivo Analisar a distribuição espacial de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) no estado da Bahia e unidades de saúde geridas pela rede. Método Estudo ecológico com análise da distribuição espacial dos casos notificados em boletins epidemiológicos da Secretária de Saúde entre 6 de março e 6 de junho de 2020. Na análise espacial foram utilizados os “I de Moran” bruto e ajustado pelo Estimador Bayesiano Global e criados mapas para visualização dos resultados. Foi realizada regressão espacial multivariável, sendo que a variável dependente esteve relacionada com os coeficientes de incidência de COVID-19, ao passo que para as independentes, identificaram-se o Índice de Desenvolvimento Humano, renda per capita, densidade demográfica, quantidade de leitos, profissionais e unidades de saúde. Resultados Foram identificados 26.823 casos em 322 municípios, totalizando 58,2% na capital; municípios com maior coeficiente de incidência foram Ipiaú (718,0), Itajuípe (678,2) e Uruçuca (638,0), em macrorregiões diversas e 42 unidades de saúde em diversos níveis de complexidade, sendo 18 na capital. Conclusão Métodos de análise espacial são evidenciados como meio essencial para compreensão da espacialização da COVID-19, sendo útil como ferramenta no planejamento das ações de prevenção e controle do COVID-19.
BACKGROUND: Multimorbidity can influence intensive care unit (ICU) admissions and deaths due to coronavirus disease . OBJECTIVE: To analyze the association between multimorbidity, ICU admissions, and deaths due to COVID-19 in Brazil. DESIGN AND SETTING: This cross-sectional study was conducted using data from patients with severe acute respiratory syndrome (SARS) due to COVID-19 recorded in the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) in 2020. METHODS: Descriptive and stratified analyses of multimorbidity were performed based on sociodemographic, ventilatory support, and diagnostic variables. Poisson regression was used to estimate the prevalence ratios. RESULTS: We identified 671,593 cases of SARS caused by COVID-19, of which 62.4% had at least one morbidity. Multimorbidity was associated with male sex, age 60-70 and ≥ 80 years, brown and black skin color, elementary education and high school, ventilatory support, and altered radiologic exams. Moreover, all regions of the country and altered computed tomography due to COVID-19 or other diseases were associated with death; only the northeast region and higher education were associated with ICU admission. CONCLUSION: Our results showed an association between multimorbidity, ICU admission, and death in COVID-19 patients in Brazil.
Objetivo: Analisar as dificuldades e facilidades enfrentadas pelos docentes de um curso de graduação em enfermagem na implementação de metodologias ativas. Métodos: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, do tipo exploratório, descritivo, que possibilita compreender através de entrevista realizada com docentes os métodos de ensino aplicados pelos mesmos. A pesquisa foi realizada através de entrevista semiestruturada, contendo questões sociodemográficas e objetivas sobre o tema. Resultados: Os resultados evidenciaram que apesar dos docentes terem consciência da importância da implementação das metodologias ativas de ensino, eles ainda fazem uso predominante dos métodos de ensino tradicional, alegando diversos fatores que não colaboram para a ruptura dos paradigmas tradicionais em detrimento das metodologias de ensino inovadoras. Conclusão: Evidencia-se que é possível construir novos percursos a partir de uma visão e atuação transformadora e inovadora. Para isso, é preciso o fortalecimento de vínculos entre professor e aluno, o ensino e os cenários de aprendizagem, por meio da práxis reflexiva que exige o exercício ininterrupto da cidadania, repensando ações voltadas para a formação que possibilite um bom desempenho da prática profissional do enfermeiro.
RESUMOPretende-se com esta revisão realizar uma análise dos aspectos históricos da relação saúde-trabalho e os acidentes de trabalho no Brasil. Buscou-se compreender os diversos fatores que contribuem para modificação do perfil de saúde, adoecimento e sofrimento dos trabalhadores, especialmente dos acidentes de trabalho. Estes agravos necessitam de ações prioritárias do Sistema Único de Saúde dado o impacto gerado na morbimortalidade da população e, como eventos que fazem parte da vida coletiva, podem ocorrer em todos os lugares e derivar de múltiplas causas produzindo consequências na vida dos trabalhadores. Entretanto, as ações de prevenção e controle devem acontecer conjuntamente com diversos segmentos, órgãos públicos e sociedade civil. Compreendese que a saúde do trabalhador trilhou arduamente até se consolidar há 33 anos pela Constituição de 1988. Ocorreram inúmeros avanços com a criação de políticas sociais e de saúde até esta ser amplamente reconhecida, mesmo com a existência de entraves, fragilidades e desafios constantes. É preciso pensar que a luta por melhores configurações das políticas em saúde, segurança e proteção social dos trabalhadores é possível, partindo do fortalecimento do controle social, da organização da classe trabalhadora, e do comprometimento de instituições empregadoras e Estado para construção de espaços laborais mais justos e seguros.
Objetivo: Demonstrar a prevalência e o perfil de sensibilidade de Staphylococcus aureus isolados de funcionários de uma unidade de saúde pública do estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, realizado com 445 trabalhadores, entre janeiro de 2018 a abril de 2020. A prevalência de S. aureus foi determinada pela coleta de swab nasal, cultivado em ágar manitol e identificada pelo método de Gram e provas bioquímicas. A sensibilidade aos antimicrobianos foi determinada pelo teste de disco-difusão e a confirmação de MRSA em meio seletivo. Resultados: Dos 176 profissionais colonizados, 76,5% são do sexo feminino. Cerca de 98,8% das cepas se mostraram sensíveis à vancomicina e 100% resistentes à penicilina G. A colonização por MRSA foi de 32,3% com 80,7% dos profissionais atuando em mais de uma unidade de saúde e 75,4% relatam que não fazem uso frequente de EPI’s. Conclusão: Evidencia-se, portanto, não apenas a presença do S. aureus como agente constituinte da microbiota, mas também como um microrganismo potencial para o desenvolvimento de infecções nosocomiais, tendo em vista a variabilidade no perfil de resistência aos antimicrobianos, incluindo a presença de cepas de S aureus resistente à meticilina (MRSA), o que eleva ainda mais o seu potencial patogênico.
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