Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica que pode afetar vários órgãos e sistemas do corpo. Nas crianças, o LES pode apresentar sinais e sintomas endócrinos, que são manifestações relacionadas ao sistema endócrino. O tratamento clínico desses sinais e sintomas é essencial para melhorar a qualidade de vida e o prognóstico desses pacientes.Objetivo: Descrever o tratamento clínico dos sinais e sintomas endócrinos do lúpus eritematoso sistêmico em crianças. Metodologia: Foram realizadas pesquisas bibliográficas nas bases de dados científicas, do PubMed, Embase e Scopus, utilizando palavras-chave como "lúpus eritematoso sistêmico", "crianças", "sinais e sintomas endócrinos" e "tratamento clínico". Foram selecionados estudos relevantes que abordavam o tema em questão, incluindo revisões sistemáticas, estudos clínicos e diretrizes de prática clínica. Resultados: O tratamento clínico dos sinais e sintomas endócrinos do LES em crianças envolve uma abordagem individualizada, considerando a gravidade e a extensão das manifestações endócrinas. Dentre os sintomas endócrinos mais comuns no LES infantil estão a puberdade precoce, o hipotireoidismo, o hipertireoidismo e a disfunção adrenal. No caso da puberdade precoce, podem ser utilizados análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) para inibir a secreção hormonal e retardar o desenvolvimento puberal. No hipotireoidismo, a reposição hormonal com levotiroxina é o tratamento padrão. Já no hipertireoidismo, são utilizados medicamentos antitireoidianos, como o metimazol ou propiltiouracil, para controlar a produção excessiva de hormônios tireoidianos. No caso da disfunção adrenal, a reposição de glicocorticóides é necessária para compensar a deficiência hormonal. Além disso, é importante o acompanhamento multidisciplinar, envolvendo endocrinologistas, reumatologistas pediátricos e outros especialistas, para um manejo adequado dos sintomas endócrinos e para prevenir complicações a longo prazo. Conclusão: O tratamento clínico dos sinais e sintomas endócrinos do lúpus eritematoso sistêmico em crianças requer uma abordagem individualizada e multidisciplinar. A identificação precoce e o manejo adequado dessas manifestações endócrinas são essenciais para melhorar a qualidade de vida e o prognóstico desses pacientes. A utilização de terapias específicas, como análogos do GnRH, reposição hormonal e medicamentos antitireoidianos, pode ajudar a controlar os sintomas endócrinos e prevenir complicações a longo prazo.
O coração é composto por duas importantes valvas átrio-ventriculares, a tricúspide e a bicúspide ou mitral. As válvulas cardíacas asseguram o sentido do fluxo sanguíneo dos átrios para os ventrículos e destes para as artérias. A endocardiose é um processo degenerativo crônico progressivo das válvulas, que acomete especialmente os cães, denominada endocardiose ou “doença do cão velho”. Embora qualquer das válvulas possa ser afetada, é a válvula mitral que é habitualmente envolvida, isoladamente ou em combinação com a válvula tricúspide. A sua prevalência tem sido associada a parâmetros como idade, sexo e raça, afetando especialmente animais adultos de raças de pequeno porte. A etiologia da endocardiose é desconhecida, mas parece haver uma base hereditária. As lesões macroscópicas iniciais consistem em pequenos nódulos nas margens livres da valva, ficando distorcidas e com suas dimensões reduzidas, mas significativamente espessas e de coloração opaca, branca ou reluzente. Microscopicamente, a endocardiose é vista como um processo degenerativo do tecido valvular com discreta infiltração de tecido conjuntivo fibroso. Em estágios iniciais a doença apresenta, à auscultação, murmúrios cardíacos de baixa intensidade, sem sinais de descompensação e é geralmente achado incidental durante a rotina de exame clínico. As cúspides fundem-se em sua inserção, mas separam-se em direção ao centro da abertura, ajustando-se estreitamente ao mesmo tempo quando a valva se fecha e suas bordas livres são espessas e irregulares, especialmente durante uma fase tardia da vida. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi averiguar as principais lesões, a epidemiologia e o grau de prevalência da endocardiose em cães na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, o que se verificou que não há casos frequentes na rotina clínica de pequenos animais de endocardiose. Não sendo possível verificar se há um sexo mais predisposto a apresentar a endocardiose. As lesões observadas na macroscopia eram referentes a nódulos brilhantes, e na microscopia presença de colágeno causando o espessamento da cúspide, além de achados inflamatórios.
O transplante cardíaco pediátrico é escolha terapêutica definitiva para os pacientes com insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico otimizado, seja em decorrência de cardiomiopatias ou cardiopatia congênita. A morbimortalidade permanece como fator de preocupação durante a evolução, sendo disfunção primária, rejeição e doença vascular do enxerto (DVE) as principais causas de morte nos primeiros 5 anos pós-transplante. O ecocardiograma transtorácico como método de vigilância apresenta benefícios significativos no auxílio diagnóstico quanto à suspeita clínica de rejeição ou de DVE. O objetivo deste artigo é trazer de forma clara e objetiva quais dados ecocardiográficos auxiliarão o cardiologista pediátrico no seguimento do paciente transplantado. O uso do ecocardiograma, seja através das ferramentas convencionais ou através de métodos avançados, direcionado e atento às diferentes fases do pós-transplante cardíaco, precoce e tardio, com as informações de exame atual e comparativo evolutivamente, principalmente quanto ao Doppler tecidual (TDI) e strain longitudinal, pode auxiliar ao cardiologista pediátrico na decisão de antecipar a biopsia endomiocárdica e coronariografia (padrão ouro) para diagnóstico precoce e imediata intervenção, permitindo maior durabilidade do enxerto.
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