No final de 2019, emergiu um grupo de casos de pneumonia associados a um novo coronavírus de RNA envelopado, espalhando-se rapidamente pelos continentes e sendo rotulado como pandemia global por COVID-19. Uma proporção considerável da população doente não necessitará de hospitalização, entretanto, alguns pacientes podem desenvolver a forma grave da doença e apresentar complicações como a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), requerendo ventilação mecânica invasiva (VMI). Pacientes com SDRA por COVID-19 podem apresentar algumas características específicas em comparação com as formas típicas da síndrome, desenvolvendo fenótipos distintos que ainda tem sido estudados. As pesquisas têm, então, se concentrado em esclarecer estratégias ventilatórias protetoras do pulmão (EPP) para estes pacientes. Esta revisão narrativa teve como objetivo investigar a experiência mundial atual em relação à EPP como manejo da SDRA associada à COVID-19 e destacar considerações para as práticas de VMI durante a pandemia. Após um processo de rastreamento de estudos nas bases de dados PubMed e BVS, foram selecionados 20 estudos a serem analisados. Na maior parte dos estudos o manejo ventilatório dos pacientes se assemelhou ao da SDRA “clássica” e, portanto, a EPP destacou-se como importante aliada na regressão da SDRA nos pacientes COVID-19. No entanto, deve ser levado em consideração a heterogeneidade fenotípica dos pacientes, principalmente quanto à mecânica pulmonar e capacidade de recrutamento. Este estudo possibilitou aprofundamento cientifico sobre as semelhanças e diferenças da SDRA por COVID-19 e por outras causas, além de permitir a formação de orientações quanto aos ajustes ventilatórios iniciais em pacientes com SDRA/COVID-19.
INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde mostra-se eficiente, resolutiva e amplia o acesso aos serviços de saúde mundialmente. No Brasil, foram criados os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica, onde é prevista a atuação do fisioterapeuta, objetivando a ampliação do escopo de ações e da resolutividade neste nível de atenção, configurando-se como apoio às equipes mínimas de Atenção Básica. OBJETIVO: Analisar o processo de trabalho do fisioterapeuta no NASF-AB. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática elaborada a partir das diretrizes para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises – PRISMA, com estudos que abordavam a atuação do Fisioterapeuta nos NASF-AB e orientado pela pergunta: qual o processo de trabalho do fisioterapeuta no NASF-AB? RESULTADOS: Com a busca, foram encontrados 202 artigos, dos quais 14 foram incluídos nesta revisão. O panorama do processo de trabalho do fisioterapeuta foi caracterizado pela sua ampla inserção no NASF-AB, desenvolvendo atendimentos individuais, coletivos e visitas/atendimentos domiciliares a partir de uma grande demanda reprimida por serviço de Fisioterapia na Rede de Atenção à Saúde. Essas ações orientavam-se pela reabilitação de usuários incorporando, em diferentes medidas e incipientemente, a educação em saúde, prevenção e promoção com vistas ao autocuidado. CONCLUSÃO: Os resultados apresentados poderão subsidiar discussões para o fortalecimento da atenção fisioterapêutica no âmbito da APS brasileira.
Introdução. Várias técnicas de neuromodulação vêm sendo utilizadas com grande potencial terapêutico e a eletroestimulação tem surgido na literatura científica e na prática clínica com finalidades e resultados surpreendentes. Objetivo. Analisar os efeitos das técnicas de eletroestimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação elétrica transcutânea (EET) na função musculoventilatória em seres humanos. Método. Trata-se de uma revisão de escopo com pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados BVS e PubMed, utilizando-se como referência o checklist PRIMA-Scr. Resultados. Foram recuperados 282 estudos e após o processo de elegibilidade, 15 estudos foram analisados, destes, sete avaliaram os efeitos da ETCC e oito, os da EET. A ETCC foi aplicada sob diferentes protocolos experimentais, majoritariamente em apenas uma sessão de estimulação, por 10 ou 20 minutos, em 1mA ou 2mA, e com montagem de eletrodos variáveis, conforme área cerebral estimulada. Seus efeitos foram heterogêneos, variando de melhora à um desfecho negativo. Já a EET abrangeu diferentes correntes elétricas e processos metodológicas. A maioria utilizou uma sessão de estimulação, variando de 15 a 240 minutos, intensidade de corrente e posicionamento de eletrodos variável, dependente do tipo de corrente e da área estimulada. Em todos houve melhora de pelo menos uma variável de estudo. Conclusão. Os resultados da EET se mostraram satisfatórios melhora da função musculoventilatória de seres humanos. Já os da ETCC se revelaram ainda pouco elucidados, requerendo estudos mais homogêneos. Sugere-se a realização de mais pesquisas para sanar lacunas sobre os efeitos dessas correntes, a curto e longo prazo.
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