Resumo Contexto As doenças vasculares influenciam a qualidade de vida (QV) e afetam de forma direta o aspecto biopsicossocial dos indivíduos. Sendo assim, a QV é uma importante forma de avaliação das intervenções vasculares. Objetivo Avaliar a QV em pacientes com doença arterial periférica internados no serviço de cirurgia vascular em um hospital terciário beneficente. Métodos Trata-se de um estudo exploratório, com desenho transversal, em um serviço de cirurgia vascular em um hospital terciário beneficente, no qual pacientes com doença arterial periférica foram avaliados através de dois questionários, sendo um a respeito de qualidade de vida (versão abreviada WHOQOL-Bref) e outro sobre as condições sociodemográficas. Resultados Foi observado que os domínios físico, meio ambiente e QV total obtiveram os menores escores entre os 127 entrevistados. Além disso, uma análise intragrupo demonstrou que os homens obtiveram pontuação maior em todos os domínios quando comparados às mulheres, com exceção do domínio de relações sociais. Conclusão As mulheres com doença arterial periférica apresentaram uma menor pontuação em todos os domínios do questionário de QV, exceto no de relações sociais, quando comparadas aos homens.
Objetivo Avaliar a ocorrência de depressão entre os médicos que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Aracaju. Métodos Em uma amostra de 83 médicos, foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações sociodemográficas. Foram realizadas estatística descritiva e análise por meio do qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as variáveis que tiveram associação com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfação com o trabalho e o número de consultas em relação à hora de trabalho. Após ajuste de regressão logística múltipla, foi observado que os médicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados àqueles que não possuíam esses sintomas Conclusões . A prevalência de sintomas depressivos em médicos que trabalham nas USF de Aracaju é alta e provavelmente está associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.
Objetivo: investigar a ocorrência de sintomas depressivos em idosos com doença arterial periférica (DAP) internados num hospital filantrópico em Aracaju. Métodos: estudo descritivo, observacional, transversal realizado no Serviço de Cirurgia Vascular de um hospital terciário durante o período de novembro de 2018 a abril de 2019. Foram incluídos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, com diagnóstico de DAP e que responderam aos questionários sociodemográfico e escala de depressão geriátrica de 15 itens (GDS-15). Resultados: a prevalência de sintomas depressivos encontrada na população estudada foi de 61,8%, sendo 14,6% classificados como sintomas graves e 47,2% como leves. Em relação às características sociodemográficas, os pacientes tinham em média 69,1 anos de idade, a maioria era do sexo masculino, casado, proveniente do interior do estado, aposentado, católico e com renda menor ou igual a um salário mínimo. Ao comparar os pacientes idosos com e sem depressão, as variáveis estado ocupacional, etilismo, isquemia crítica, hipertensão arterial, diabetes mellitus, amputação prévia e idade foram estatisticamente significantes (p<0,05). Conclusão: A depressão em idosos esteve associada a doenças crônicas, fatores sociodemográficos e amputação. Consideramos importante uma abordagem de atendimento multidisciplinar desses pacientes com o intuito de diminuir o risco de complicações.
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