RESUMO Objetivo: discutir os aspectos contextuais relacionados ao gerenciamento do cuidado de enfermagem à criança hospitalizada com dor oncológica crônica. Método: pesquisa de abordagem qualitativa, desenvolvida com base no referencial metodológico da Teoria Fundamentada em Dados e no referencial teórico do Pensamento Complexo, a partir de Edgar Morin. A coleta de dados ocorreu por meio da entrevista semiestruturada e da observação não participante. Os 21 participantes da pesquisa foram organizados em três grupos amostrais: o primeiro foi composto por sete enfermeiros; o segundo foi constituído por sete técnicos de enfermagem e o terceiro foi formado por sete profissionais da equipe multiprofissional de saúde. Os resultados da pesquisa foram validados por cinco examinadores, dos quais três apresentavam expertise no método de pesquisa. Resultados: a categoria intitulada “Desvelando aspectos contextuais sobre o gerenciamento do cuidado de enfermagem à criança com dor oncológica crônica” revelou por meio de suas subcategorias que a hospitalização dessa criança é longa, marcada por mudanças na dinâmica familiar, perdas e limitações impostas pela doença e/ou tratamento. O gerenciamento do cuidado de enfermagem é complexo, realizado por meio do trabalho em equipe e da demanda um planejamento que valorize as múltiplas necessidades da criança e do familiar. Conclusão: os resultados apontam para a necessidade do profissional de enfermagem contextualizar suas relações de cuidado, a partir da valorização de aspectos que transcendem a dimensão biológica da criança hospitalizada com dor oncológica crônica.
Objetivo: compreender a complexidade da avaliação e do manejo da dor oncológica crônica da criança hospitalizada. Método: estudo qualitativo baseado na Teoria da Complexidade e na Grounded Theory. Participaram da pesquisa 21 profissionais de saúde. A entrevista semiestruturada e a observação não participante foram usadas para coletar os dados. A análise seguiu as etapas de codificação. Resultado: a avaliação da dor pelos profissionais está embasada no relato do familiar, da criança e na observação do comportamento da mesma. Utilizaram-se escala analógica de cores, escala de faces e escala numérica. A analgesia farmacológica é a prescrição médica e na não farmacológica realizam-se lúdico, conversa, massagem, banho, compressa morna ou fria e promoção de conforto. Conclusão: a avaliação e o manejo da dor oncológica crônica da criança hospitalizada solicitam dos profissionais de saúde preparo técnico e científico para lidar com aspectos objetivos e subjetivos que envolvem esse cuidado
Objetivo: analisar as dissertações e teses defendidas nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem, no Brasil, relativas ao tema criança com estoma, destacando seus aspectos epistemológicos. Método: estudo documental, descritivo, considerando o recorte temporal entre 2009 e 2019. Utilizou-se a Metodologia de Categorização Epistemológica para a Pesquisa na Enfermagem. Resultados: selecionaram-se doze estudos: dez dissertações de mestrado e duas teses de doutorado. Nota-se o predomínio de estudos na área/campo epistêmico assistencial, na linha de pesquisa: Processo de Cuidar em Saúde e Enfermagem. Identificou-se um maior interesse de estudos no contexto domiciliar e ambulatorial. Há predomínio da abordagem qualitativa e uso da entrevista para coleta de dados. Conclusão: os aspectos epistemológicos destacados possibilitam afirmar que as dissertações e teses relacionadas ao tema estão predominantemente orientadas para um pragmatismo epistemológico da assistência de enfermagem à criança com estoma e sua família, com objetos científicos delimitados para alcançar a compreensão desse fenômeno.
Objetivo: compreender, na perspectiva de enfermeiros assistenciais e pesquisadores, as influências que o contexto de trabalho exerce sobre o consumo de pesquisa por enfermeiros assistenciais. Metodologia: pesquisa qualitativa cujos referenciais teórico e metodológico foram a Teoria da Complexidade e a Teoria Fundamentada nos Dados. Participaram 10 enfermeiros assistenciais e seis enfermeiros pesquisadores, vinculados a instituições públicas da cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram captados mediante entrevista semiestruturada, entre outubro de 2014 e março de 2015. Resultados: dimensões da cultura organizacional e do gerenciamento de enfermagem surgiram como aspectos influenciadores do consumo de pesquisa pelo enfermeiro assistencial. Nestes, estão: liderança, recursos humanos, físicos, flexibilidade e incentivo para a busca de competências a partir da pesquisa. Conclusão: na dimensão assistencial, o consumo de pesquisa é influenciado por fatores multifacetados, relacionados com a valorização do capital humano que sofre e exerce influência na dinâmica organizacional a partir do conhecimento científico atualizado.
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