A endometriose é uma patologia de etiologia multifatorial que apresenta diversas manifestações clínicas, como dor pélvica intensa, infertilidade, dismenorreia, alterações no hábito intestinal. Além disso, essa doença possui um alto custo financeiro para diagnóstico, tratamento e monitoramento, fatores que, somados, têm um impacto negativo na saúde psicológica e física da mulher. O diagnóstico da doença é difícil e muitas vezes demorado, pois a sintomatologia é inespecífica. A ultrassonografia transvaginal é o exame de imagem de primeira escolha, enquanto a ressonância magnética é usada em casos complexos e no planejamento cirúrgico. No entanto, o diagnóstico padrão ouro é a videolaparoscopia. O tratamento cirúrgico é indicado quando o tratamento clínico não é eficaz ou é contraindicado. A técnica preferível é a videolaparoscopia, que é uma cirurgia minimamente invasiva do abdômen. Essa técnica viabiliza menos sangramento, reduz a dor pós-operatória, diminui a morbidade e mortalidade, encurta a estadia no hospital e garante um rápido retorno às atividades cotidianas.
No contexto da pandemia do novo coronavírus, as drogas cloroquina e hidroxicloroquina foram divulgadas massivamente e utilizadas como tratamento contra a COVID-19. Sabe-se que esses medicamentos possuem efeitos colaterais, dentre eles complicações oculares. O presente estudo analisa se é possível a ocorrência desses efeitos colaterais oftalmológicos, considerando a prescrição destes fármacos recomendada para o tratamento precoce da COVID-19 pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2020. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão integrativa no intuito de identificar quais são os efeitos colaterais oftalmológicos pelo uso de cloroquina (CQ) e hidroxicloroquina (HCQ). Com busca na plataforma PUBMED. O processo utilizou como termos de busca “Hidroxicloroquina”, “Cloroquina”, “Oftalmopatia” e “Retinopatia”. Incluídos artigos científicos publicados entre 2015 e 2020, em inglês ou português e de acesso livre ao texto integral. Foram coletados dados referentes aos autores, principais resultados, fatores de risco e ano da publicação. Foram selecionados 14 estudos, em que toxicidade retinal ou retinopatia por HCQ/CQ são abordadas. Foi observado que os fatores de risco mais importantes o desenvolvimento das complicações oculares são uma dose acumulativa de, ao menos, 600g de HCQ ou de, pelo menos, 460g de CQ e uma terapia com duração de, no mínimo, 3 anos. Além disso, foram expostos outros fatores de risco como a dose diária ingerida, tipo físico, uso concomitante de tamoxifeno e as comorbidades dos pacientes. O desenvolvimento da retinopatia por hidroxicloroquina e cloroquina é dependente, principalmente, da dose acumulativa e da duração da terapia.
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