Objetivo: Este relato de experiência tem como propósito relatar a importância do portfólio crítico-reflexivo no desenvolvimento de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes médicas durante a graduação de medicina. Metodologia: Trata-se de experiências vivenciadas no período de 01 de agosto de 2017 a 30 de junho de 2019 por acadêmicos de medicina da Faculdade ITPAC Palmas- TO durante as aulas práticas do módulo de Integração Ensino Serviço Comunidade. Desde o primeiro período os alunos são inseridos nos Centros de Saúde da Comunidade do Município de Palmas no intuito de construir nexos teóricos e práticos relacionados ao Sistema Único de Saúde. A cada encontro semanal há produção de uma lauda do portfólio com uma narrativa sobre a experiência vivenciada e sua análise crítica-reflexiva. No fim do período os acadêmicos entregam os portfólios e recebem uma devolutiva do tutor ressaltando aspectos sobre conhecimentos, habilidades e atitudes. Resultado e Discussão: A dinâmica proposta pelo portfólio crítico-reflexivo permite aos acadêmicos o reconhecimento das diversas situações de saúde em sua singularidade, por meio do pensamento e imaginação. As trocas de experiências relatadas proporcionam aos estudantes o entendimento e julgamento das situações, possibilitando a criação de percepções, pensamentos, valores e aperfeiçoamento de habilidades e atitudes médicas diante do paciente e equipe de trabalho, corroborando para uma graduação humanizada. Conclusão: A construção da graduação médica com o uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, como os portfólios crítico-reflexivos, contribui para a formação de valores para atuação no campo da saúde, tais como reflexão crítica, empatia e criatividade.
A endometriose é uma patologia de etiologia multifatorial que apresenta diversas manifestações clínicas, como dor pélvica intensa, infertilidade, dismenorreia, alterações no hábito intestinal. Além disso, essa doença possui um alto custo financeiro para diagnóstico, tratamento e monitoramento, fatores que, somados, têm um impacto negativo na saúde psicológica e física da mulher. O diagnóstico da doença é difícil e muitas vezes demorado, pois a sintomatologia é inespecífica. A ultrassonografia transvaginal é o exame de imagem de primeira escolha, enquanto a ressonância magnética é usada em casos complexos e no planejamento cirúrgico. No entanto, o diagnóstico padrão ouro é a videolaparoscopia. O tratamento cirúrgico é indicado quando o tratamento clínico não é eficaz ou é contraindicado. A técnica preferível é a videolaparoscopia, que é uma cirurgia minimamente invasiva do abdômen. Essa técnica viabiliza menos sangramento, reduz a dor pós-operatória, diminui a morbidade e mortalidade, encurta a estadia no hospital e garante um rápido retorno às atividades cotidianas.
RESUMOOs procedimentos para assepsia, antissepsia e paramentação cirúrgica são de extrema importância em qualquer ato cirúrgico, visto que são medidas cruciais para prevenção de infecções tanto para equipe cirúrgica quanto para o paciente. Fato que se reforçou diante da pandemia pela COVID-19, suscitando um rigoroso seguimento das normas de biossegurança, visando evitar contaminação pelo vírus. Diante dos riscos de contaminação, o presente artigo foi elaborado com o objetivo de entender como é feita a correta paramentação cirúrgica diante do risco de contaminação por COVID-19. Trata-se de uma revisão de literatura de caráter exploratório e abordagem qualitativa.
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