Introdução: A maioria das fraturas de fêmur proximal (FFP) afeta idosos, visto que mais de três quartos dessas fraturas ocorrem em pacientes com idade superior a 75 anos. Para estes pacientes, a FFP muitas vezes representa um evento disruptivo, despojando-os de sua auto-sustentabilidade já potencialmente prejudicada pela idade. Objetivo: Avaliar a incidência da FFP em idosos que foram atendidos no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Ana Costa, localizado na cidade de Santos - SP. Resultados: O número de mulheres foi estatisticamente maior do que o número de homens na amostra avaliada. Em relação a faixa etária geral, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Entretanto, ao avaliar idosos com mais de 80 anos, as mulheres mais uma vez foram mais frequentes, e com maior média de idade. No que tange às fraturas, foi observada diferença significativa do ponto de vista estatístico para as fraturas de colo de fêmur e transtrocanterianas em ambos os sexos, que foram as mais incidentes, exceto no grupo de homens com mais de 80 anos, onde não houve predominância de nenhum tipo de fratura. Observou-se ainda que as modalidades de síntese PTQ e PFN-curto foram as mais utilizadas em ambos os sexos. Quando os pacientes foram divididos por sexo, ambos os métodos foram mais frequentemente utilizados no sexo masculino. Conclusão: Este trabalho apontou um elevado risco de fraturas de fêmur especialmente entre as mulheres com mais de 80 anos de idade, principalmente aquelas que ocorrem no colo e na região transtrocanteriana. Ainda, a maior parte das sínteses foi realizada com os métodos PTQ e PFN.
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico e avaliar a taxa de mortalidade em um ano dos pacientes idosos submetidos a tratamento cirúrgico de fraturas de fêmur proximal em nosso Serviço. Método: Foram incluídos neste estudo 68 pacientes atendidos no período compreendido entre os anos de 2020 e 2021, que foram avaliados apenas com base em seus prontuários já arquivados, sem qualquer novo contato. As variáveis avaliadas foram a idade, sexo, etnia, presença de comorbidades, lado acometido, tipo de fratura com sua classificação, e o mecanismo de trauma. Resultados: Nosso estudo incluiu pacientes com média de idade de 83 anos, a grande maioria do sexo feminino e caucasianas. As fraturas mais incidentes em nossa amostra se localizavam no colo do fêmur, seguidas das transtrocantéricas, e ocorreram igualmente nos lados esquerdo e direito. O mecanismo de trauma mais observado foi a queda da própria altura, e a classificação mais comumente observada foi a Garden IV. HAS e DM foram as comorbidades mais comumente relatadas pelos pacientes. Do total da amostra, 13 pacientes vieram a óbito (19%). Conclusão: A mortalidade em um ano de idosos operados devido a fraturas de fêmur ainda é alta em nosso Serviço. Sendo assim, existe a necessidade de um seguimento clínico atencioso para avaliação geral e controle das comorbidades dos pacientes com fratura de fêmur buscando reduzir a mortalidade associada à referida condição.
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