RESUMO Quando se pensa em uma Reforma Sanitária como reforma da sociedade, outras questões demandam atenção, como colonização, genocídio e racismo. A colonização, forma de poder que balizou a tessitura da modernidade, organizou-se dentro de regimes de verdade e de autorizações que legitimam alguns saberes em detrimento de outros. A falta de clareza e a insuficiência das concepções de saúde, que são possíveis de serem construídas com os povos originários, promovem fragilidades na configuração institucional e no processo de gestão do Sistema Único de Saúde. Dada a invisibilidade em que a saúde indígena investida de sua multiplicidade vem sendo colocada na saúde coletiva, será realizado um relato das experiências dos encontros com os Potyguara de Monsenhor Tabosa, no estado do Ceará. Os modos de viver a saúde dos Potyguara expressam relações entre o se sentir saudável e o estar adoecido, bem como experimentações de um mundo em que a relação com a terra é de pertencimento e diz da produção do viver e da saúde.
Resumo Esse estudo avaliou a acessibilidade ao cuidado na Estratégia de Saúde da Família (ESF) em sistema municipal, sede de macrorregião de saúde no estado da Bahia. Tratou-se de estudo avaliativo em dois níveis de análise: a gestão municipal e a organização local das equipes da ESF. A produção dos dados combinou análise documental, observação não participante e entrevistas com gestores, profissionais e usuários. Utilizou-se imagem-objetivo com critérios e dimensões avaliativas da acessibilidade na Atenção Primária. As Equipes de Saúde da Família (EqSF) ainda não cumprem plenamente a função de contato preferencial nos sistemas municipais de saúde e a acessibilidade ao cuidado reflete interdependência de fatores municipais e locais. Equipes rurais e periféricas tiveram melhor desempenho na acessibilidade organizacional e equipes urbanas centrais melhor desempenho na acessibilidade geográfica. A avaliação centrada em critérios geográficos e organizacionais, na combinação de diferentes fontes de evidência e atores do sistema de saúde, além do uso de níveis de análise considerando a gestão municipal e local da APS, são contribuições relevantes desse estudo, que podem ser ampliadas para outros sistemas municipais com características semelhantes.
A Atenção Primária à Saúde apresenta-se como um setor de destaque para ações de Educação em Saúde, sobretudo nos momentos de sala de espera. O presente escrito trata-se de um relato de experiência que objetiva problematizar os momentos de Educação em Saúde nas salas de espera como espaços de produção de cuidado e trabalho interprofissional. As ações ocorreram em duas Unidades de Saúde da Família da cidade de Barreira, Bahia, no período de 1 ano com os acadêmicos dos cursos da saúde vinculados ao Programa de Educação para o Trabalho em Saúde Interprofissionalidade da Universidade Federal do Oeste da Bahia. A partir do diálogo dos discentes do programa com a equipe das unidades participantes, definiram-se temas que abordaram saúde da mulher e do homem, doenças crônicas, saúde mental, hábitos de vida, planejamento familiar, entre outros. Foram utilizadas metodologias como encenações teatrais, dinâmicas e rodas de conversa. Essas atividades não só possibilitaram encontros de saberes como também transformações na maneira de pensar a formação e o aprendizado. Percebeu-se que as atividades de extensão passaram a cumprir seu papel político em interface com o ensino e a pesquisa. Um dos grandes desafios enfrentados nas ações foi o compromisso com uma abordagem integral do sujeito. A Educação em Saúde, nas salas de espera, pode ser consolidada como uma prática de produção de cuidado em saúde. Por intermédio dela, é possível fornecer um cuidado territorializado, estimulando o trabalho interprofissional e a participação social.
Objetivos: Este artigo apresenta a experiência do PET-Saúde/Interprofissionalidade da Universidade Federal do Oeste da Bahia na produção e divulgação de materiais virtuais sobre a COVID-19, com o objetivo de fornecer à população, principalmente, da macrorregião Oeste da Bahia, o acesso a conteúdos confiáveis e qualificados. Métodos: Os estudantes elaboraram materiais audiovisuais como vídeos, imagens, animações e enquetes interativas, adequados ao público, com orientações gerais e esclarecimentos de dúvidas acerca do contexto pandêmico, os quais foram divulgados na rede social “Instagram”, específica do PET-Saúde/UFOB. Resultados: Como resultado, de forma relevante, os usuários interagiram visualizando, curtindo, compartilhando e comentando as postagens. Conclusões: Ressalta-se a relevância das mídias digitais como estratégias de prevenção e promoção de saúde, sobretudo em tempos de pandemia.
O objetivo desse artigo foi relatar uma iniciativa de integração universitária com uso de viagem educacional e oficinas temáticas sobre práticas de autocuidado com estudantes da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Trata-se de um relato de experiência com uso de metodologias ativas e práticas de autocuidado durante a Semana de Integração Universitária. A Semana de Integração é uma estratégia de recepção para os discentes, logo no início da graduação, que acontece anualmente com uma programação técnica, científica, artística e cultural. A utilização da viagem educacional e oficinas temáticas como novas formas de trabalhar no ensino superior possibilitam perspectivas ampliadas na relação universidade-discentes-docentes. Os professores trabalharam como facilitadores e foi possível perceber aspectos positivos como a satisfação, envolvimento, vínculo, reflexão, comunicação, empatia que contribuíram para gerar um intercâmbio de aprendizagens. Desta forma, a experiência foi assertiva motivando os estudantes, a interdisciplinaridade, o autocuidado, a resiliência e construção coletiva do conhecimento para dentro e fora do ambiente universitário.
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