Atualmente, a própolis é conhecida como um dos produtos de maior destaque devido às suas diversas propriedades farmacológicas e biológicas, dentre elas função anti-inflamatória, cicatrizante e antimicrobiana. Já o dimetilsulfóxido (DMSO) é um subproduto resultante do processamento da madeira e do petróleo, que com o passar do tempo vem sendo estudado e utilizado como carreador de diversos medicamentos e também desempenha funções anti-inflamatórias pela remoção de radicais livres e ação analgésica em resposta à depressão da condução de impulsos aferentes nervosos. Os objetivos do presente trabalho, foram o de comprovar a eficácia do uso da própolis e do DMSO como tratamento alternativo para cicatrização de feridas cirúrgicas, bem como, sugerir seus benefícios para o bem estar animal e manejo de feridas em geral. Foi analisada a qualidade da própolis por ensaios químicos e o seu potencial, associado ao DMSO, na cicatrização de feridas abertas. A própolis utilizada na confecção da pomada, atendeu todos os requisitos preconizados pela legislação, bem como apresentou os marcadores característicos para o tipo “verde” (BRP). Concluiu-se que a ação anti-inflamatória e antibiótica desempenhada pela pomada de própolis associada ao DMSO foi totalmente satisfatória, resultando em baixo grau de inflamação e apresentando cicatrização acelerada, com um melhor resultado, dispensando o uso de fármacos por via oral.
A Síndrome de Pandora é o termo mais recente usado para denominar um conjunto de distúrbios resultantes da Cistite Intersticial felina, que não caracteriza apenas problemas no trato urinário inferior, mas também aspectos psicológicos e endócrinos. A Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF) compreende qualquer alteração que afeta vesícula urinária ou uretra de gatos domésticos. Dentre essas alterações, acredita-se que a Cistite Intersticial (Cistite Idiopática) seja uma das causas mais comuns de DTUIF atualmente. Essa afecção de caráter psiconeuroendócrino, inflamatório e não infeccioso leva a lesões sistêmicas, podendo acometer diversos órgãos. Desta maneira, a Síndrome de Pandora remete à mitologia grega devido à vasta extensão das lesões e seu complexo diagnóstico.
The study aimed to evaluate tear production by means of modified Schirmer tear tes-1 (mSTT-1) in neonate cats. Likewise, correlation between mSTT-1 and STT-1 was assessed in vitro. Standard SST strips were cut in half and after eye lid opening, tear production of neonates (n=15) was daily measured in both eyes (mSTT-1), until the 7th day, and at day 14, 21, and 28. Animals were daily weighted until 28 days of age. Results were compared statistically (P<0.05). During the first 7 days, the overall mSTT-1 mean was 0.76 wetting/ minute. Significant differences between right and left eyes were not observed at any time point (P=1.00). Tear secretion increased significantly, from the 14 th to 28 th day, in comparison with 7 first days (P<0.05). Positive correlation between maturity parameters and tear secretion was observed (P<0.0001). Distance between slopes of each strip changed significantly (P<0.0001). It was concluded that tear secretion in the neonatal period of cats is very below the reference values described for young and adults of the same species. It is not possible to extrapolate results obtained with mSTT-1 to standard STT-1.
Os melanomas normalmente são neoplasias cutâneas, mas podem ocorrer sempre que agrupamentos de melanócitos são encontrados. Estes tumores possuem duas categorias: melanoma benigno, referido como melanocitoma, e melanoma maligno. O local mais comum da sua ocorrência no cão é a cavidade oral, mas dentre as neoplasias oculares representam a mais comum neoplasia ocular primária nesta espécie. Quanto a sua localização podem ocorrer na conjuntiva, limbo (tecidos epibulbares), úvea anterior, coróide e nos anexos oculares. A localização anatômica destas neoplasias é de grande importância para a determinação do protocolo terapêutico mais adequado e consequentemente do seu prognóstico.
Papilomatose canina é uma patologia infectocontagiosa causada pelo papilomavírus e caracterizada por neoformações benignas cutâneas na cavidade oral, lábios, faringe, esôfago e trato genital. Esta enfermidade é espécie-específica, de caráter autolimitante, com regressão entre quatro e oito semanas após o surgimento das lesões; em alguns casos, porém, pode se tornar crônica, causando disfagia e até obstrução faringeana. Sua transmissão se dá por meio de contato direto ou indireto com secreções ou sangue advindo de animais contaminados. O diagnóstico é obtido com a associação de aspectos clínicos e exame histopatológico. Devido ao potencial autolimitante, diferentes protocolos de tratamento são descritos, dentre eles, imunoestimulantes, autovacinas, ressecção cirúrgica, fármacos antivirais e auto-hemoterapia. Este trabalho descreve um caso de papilomatose com enfoque na falha na utilização da vacina autógena associada à Propionibacterium acnes.
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