OBJETIVO: Considerando-se que importantes avanços científicos têm sido obtidos através de estudos com Diabetes mellitus experimental, e que a ação do tamoxifeno em humanos permanece obscura, o presente trabalho objetiva acompanhar as modificações promovidas pelo diabetes e tamoxifeno no perfil eletroforético das proteínas plasmáticas. MÉTODOS: Foram utilizados 27 ratos fêmeas Wistar (180-220g peso corporal), divididos randomicamente em 5 grupos: C1 (n=3, receberam veículo), C2 (n=3, sem tratamento), T (n=5, tratados com tamoxifeno, 0,3mg/kg/dia), D (n=8, diabéticos experimentais por estreptozotocina, 45mg/Kg) e DT (n=8, diabéticos tratados com tamoxifeno). A eletroforese foi realizada em acetato de celulose, pH 8,6-8,8, cuba TECNOW, e as fitas foram coradas em Ponceau S. As proteínas totais foram determinadas pelo método do Biureto (Kit Labtest). Os proteinogramas foram obtidos em densitômetro BioSystems BTS-235. RESULTADOS: Albumina diminuiu progressivamente nos grupos T, D e DT; a fração a1 aumentou nos grupos T e DT; a fração a2 aumentou nos grupos T e D, havendo efeito aditivo no grupo DT; a fração b aumentou nos grupos T e D; a fração g aumentou nos grupos T, D e DT. CONCLUSÃO: Os resultados indicam uma resposta de fase aguda, com efeito aditivo do tamoxifeno e diabetes, sugerindo uma provável lesão hepática.
Rezende AA. Efeito do tamoxifeno no perfil lipídico de ratos diabéticos por estreptozotocina. Acta Cir Bras [serial on line] Available from: URL: htt://www.scielo.br/acb. RESUMO -Objetivo: avaliar o efeito do tamoxifeno no perfil lipídico e renal de ratos controles e diabéticos. Métodos: Foram utilizados 40 ratos fêmeas Wistar (180-220g peso corporal), divididos randomicamente em 4 grupos: C (n=10, receberam veículo), T (n=10, tratados com tamoxifeno, 0,3mg/kg/dia), D (n=10, diabéticos induzidos por estreptozotocina, 45mg/Kg) e DT (n=10, diabéti-cos tratados com tamoxifeno). Foram dosados os analitos, glicose, colesterol total, triglicérides, proteínas totais, albumina, uréia e creatinina utilizando Kits Labtest através do analisador Cobas Mira (Alemanha,1996). Resultados: o grupo T apresentou diminuição do colesterol total e triglicérides em relação ao C, e o grupo D um aumento em relação aos demais. Para as proteínas totais foi observado um aumento no Grupo T em relação ao C. A albumina diminuiu nos grupos D e DT em relação aos grupos C e T. Nos níveis de uréia houve um aumento no grupo D e DT em relação aos grupos C e T. Conclusão: Em relação ao perfil lipídico foi constatado que durante o período de 60 dias o tratamento com tamoxifeno promoveu uma diminuição dos níveis séricos de colesterol e triglicérides, mesmo associado a condição de Diabetes mellitus. Diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico, com etiologias diversas, caracterizado por hiperglicemia e alteração do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, que resulta de uma deficiente secreção de insulina pelas célu-las beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, resistência periférica à ação da insulina, ou ambas 1 . DESCRITORES:A hiperglicemia prolongada pode promover o aparecimento de complicações micro e macrovasculares que geralmente surgem depois de 15 anos de doença, embora em alguns pacientes, elas possam estar presentes no início. Um paciente pode apresentar uma ou várias destas complicações. A retinopatia, a neuropatia e a nefropatia são designadas como microvasculares, enquanto que a aterosclerose e suas seqüelas são macrovasculares 2 .A nefropatia diabética é a causa mais comum de insuficiên-cia renal crônica terminal (IRCT) em pacientes que iniciam tratamento dialítico em países desenvolvidos (30% dos casos) e em países latino-americano (20% dos casos). No Brasil, dados das Regiões Sul e Sudeste mostram uma prevalência variável de 9 a 27%, sendo na Grande São Paulo, a terceira causa de IRCT. A nefropatia diabética é mais comum nos pacientes diabéticos tipo 1 (30 a 40% dos casos) do que entre os portadores de DM tipo 2 (5 a 20% dos casos) 3 .A aterosclerose é um problema freqüente dos pacientes diabéticos, e é mais grave e mais precoce do que na população em geral. A vasculopatia aterosclerótica pode levar a quadros de infarto agudo do miocárdio, que nos diabéticos muitas vezes são silenciosos, e ao acidente vascular cerebral. O diabético pode apresentar, também, quadro de cardiomiopatia com insuficiência cardíaca, mesmo na a...
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