O desenvolvimento hegemônico no campo, que hoje se define pela matriz ideológica do agronegócio, tem como base principal a monocultura e uso de agrotóxicos, com objetivo de aumentar a produção de alimentos com o discurso de atender a demanda para a população mundial. Porém, várias problemáticas surgiram devido a essa lógica de produção, como danos irreversíveis ao meio ambiente, problemas na saúde humana, perdas em campo, desperdício de alimentos, entre outros. Considerando esse contexto, é crescente na sociedade reflexões, discussões e ações que visem a conservação do ambiente, e um importante instrumento para a sensibilização em prol da utilização racional dos recursos presentes na natureza, é a Educação Ambiental. Por meio desta, é possível proporcionar a articulação entre diferentes áreas do conhecimento, no sentido de se levar conhecimentos e reflexões, apresentar experiências e sensibilizar quanto a necessidade de preservar, conservar e recuperar áreas, dentre muitos outros aspectos ligados à relação estabelecida entre ser humano e a natureza. Nessa perspectiva, este artigo teve como objetivo analisar como a Educação Ambiental pode contribuir na promoção da alimentação saudável, apontando os reflexos do processo de produção alimentar no desenvolvimento sustentável. Dessa forma, realizou-se uma revisão da literatura acerca de Educação Alimentar e Alimentação Saudável. Os resultados dos estudos foram analisados, propiciando uma síntese sobre a temática em questão. Constatou-se que alguns autores apontam êxito da Educação Ambiental como instrumento para sensibilizar pessoas a um espírito ecológico, sendo assim, é importante instrumento na tentativa de minimizar os impactos negativos decorrentes da alimentação.
A educação ambiental tem se configurado como uma alternativa de sensibilização para práticas agrícolas sustentáveis, visando incorporar novas práticas em sustentabilidade, capazes de reduzir ou eliminar danos ao meio ambiente. Neste sentido, a realidade socioambiental dos projetos de assentamentos rurais pode ser favorecida com ações em prol da sustentabilidade socioambiental e econômica destes territórios. Neste artigo, objetivou-se evidenciar o papel da educação ambiental, como instrumento indutor no incentivo às práticas para conservação ambiental, evitando e/ou mitigando os danos causados pelo uso ineficiente da terra nos projetos de desenvolvimento sustentáveis (PDS’s) no Brasil. Metodologicamente, consiste em uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. Foi possivel inferir que a Educação Ambiental consiste em um importante instrumento capaz de compartilhar informações, a fim de sensibilizar e promover o desenvolvimento social e a capacitação dos assentados, a partir de rupturas de paradigmas, no incentivo ao uso sustentável, desenvolvimento de processos contínuos de convivência e respeito ao meio ambiente.
Editor-Chefe Prof. Dr. Ednilson Souza Diagramação e design da capa Pryscila Rosy Borges de Souza Imagens da capa www.canva.com Revisão de texto Os autores Bibliotecária
O objetivo deste trabalho foi descrever a distribuição e a mobilidade da população na Flona de Itaituba II, e propor uma estimativa demográfica baseada em trabalho de campo realizado no período de 25 de junho a 20 de agosto de 2009. A metodologia adotada baseou-se na combinação de métodos e instrumentos como Survey e georreferenciamento de todas as unidades domésticas e indivíduos no interior da FLONA e, um recorte das bacias e sub-bacias, para entendimento do uso dos recursos naturais no interior ou no entorno da unidade, a partir dos seguintes fatores de espaços: local de residência, características sócio-demográficas, entre outros atributos socioeconômicos. Na análise dos dados considerou-se as perspectivas de restrição quanto à presença humana e uso dos recursos naturais, visando compreender a relação da dinâmica das populações e suas características com as ações verificadas na Unidade de Conservação (UC). Na FLONA de Itaituba II a população é pequena está organizada em aglomerados distribuídos nas margens da BR-163, ao longo de rios e igarapés, assim pode-se destacar que existe mobilidade interna na UC. Há occorrência de técnicas produtivas incompatíveis com os objetivos de uma UC, por exemplo, o garimpo. As condições identificadas no processo social que se reflete na composição da população residente na UC, sendo fundamental que o poder publico promova ações que levem a transformação de comportamento da população local diante das regras estabelecidas para o manejo dos recursos naturais em área de UC.
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