A problematização apresentada neste trabalho integra um projeto transdisciplinar de pesquisa, cujo ponto de partida é a preocupação das comunidades com a criminalidade. A cidade de São Leopoldo - município com 200 mil habitantes, situado na Região Metropolitana da capital do estado do Rio Grande do Sul - é tomada como referência na análise da cultura do medo relacionada ao jovem infrator. Os dados do município apontam os maiores indicadores na região, que apresenta a maior taxa de internação de adolescentes e a menor proporção de aplicação de medidas em meio aberto. Tais fatores, aliados à escassa cobertura de acompanhamento dessas medidas concorrem para colocar estes jovens em permanente risco, o que leva os autores à discussão dos conceitos de vulnerabilidade e inclusão social. Propõe-se que um dos enfrentamentos necessários em meio aberto é o imaginário social, onde a adolescência pobre e infratora se define como um tipo peculiar de figura-limite, resultante da dificuldade de distinguir entre pertencimento e inclusão, entre o que está fora e o que está dentro, entre exceção e norma.
Este artigo aborda o tema consumismo, suas relações com o uso de drogas, com a criminalidade e os efeitos sobre as subjetividades na sociedade contemporânea. Em fundamentações no campo da Psicanálise, da Filosofia, da Sociologia e do Direito, buscou-se a análise da complexidade do entrelaçamento desses fenômenos, visando a subsidiar os debates e políticas que incidam no tema em questão em uma sociedade de risco. Para tanto, parte-se de leitura transdisciplinar de dados colhidos em entrevistas e em grupo de discussão, realizados com apenados que cumpriam pena em duas cidades da região metropolitana de Porto Alegre. Em tais atividades, os temas Justiça, droga e consumismo tiveram presença preponderante.
Este trabalho pretende refletir alguns dos aparatos conceituais que permeiam parte da pesquisa transdisciplinar Criminalidade e Espaço Urbano, as Transversalidades da Violência, desenvolvida na Unisinos, que tem, entre os seus focos, os processos midiáticos. Postula-se que a violência possui uma dimensão semiótica que estaria vinculada à própria gênese dos signos na espécie humana e no desenvolvimento e conflitos de ordens no espaço da semiosfera. Procura-se entender a dinâmica destas semioses muitas vezes explosivas e verificar certas operações midiáticas na qual esta dimensão é atualizada e ritualizada. Busca-se maior compreensão das lógicas destas processualidades e as possibilidades de inserção afirmativa das comunidades mais vulneráveis
Este trabalho pretende refletir alguns dos aparatos conceituais que permeiam parte da pesquisa transdisciplinar Criminalidade e Espaço Urbano, as Transversalidades da Violência, desenvolvida na Unisinos, que tem, entre os seus focos, os processos midiáticos. Postula-se que a violência possui uma dimensão semiótica que estaria vinculada à própria gênese dos signos na espécie humana e no desenvolvimento e conflitos de ordens no espaço da semiosfera. Procura-se entender a dinâmica destas semioses muitas vezes explosivas e verificar certas operações midiáticas na qual esta dimensão é atualizada e ritualizada. Busca-se maior compreensão das lógicas destas processualidades e as possibilidades de inserção afirmativa das comunidades mais vulneráveis
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