Objetivo: analisar os benefícios e os malefícios que Manobra de Kristeller apresenta na prática obstétrica para a mulher e o concepto. Método: trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados LILACS, BDENF, IBECS e MEDLINE. Interpretou-se os resultados sintetizando-os de forma crítica e descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 9 estudos publicados entre 2007 a 2017. Estas publicações evidenciaram que esta manobra não possui benefício, em contrapartida, pode trazer vários malefícios à mulher como disfunções no sistema urinário, dispaurenia, dor perineal, incontinência anal, além do aumento do número de episotomias. Em relação ao concepto, foram encontrados registros de cefalohematomas, aumento do ritmo cardíaco fetal, hemorragia epidural e Caput sucedaneum. Conclusão: as publicações referem que esta manobra trará uma história reprodutiva marcada por traumas, além de reforçar o não uso desta técnica.
Objetivo: analisar o uso de substâncias psicoativas pela equipe de enfermagem de um hospital de alta complexidade do estado do Piauí. Método: estudo descritivo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 49 profissionais de enfermagem, entre janeiro a março de 2019. Para a coleta dos dados foi utilizado questionário semiestruturado apresentando variáveis sóciodemográficas, ocupacionais, relacionadas à saúde e ao uso de substâncias psicoativas, o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) e o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). A pesquisa recebeu parecer de aprovação nº 3.588.464 da instituição coparticipante. Resultados: Em relação à prevalência de uso das substâncias psicoativas, o álcool se destacou como a substância mais consumida (42,91%). O cansaço mental (14,91%), insônia (14,91%) e estresse (14,91%) foram apontados como fatores que mais motivaram o uso/abuso dessas substâncias. Evidenciou-se o risco moderado para uso de tabaco, álcool e sedativos entre os participantes. Conclusão: Esses comportamentos de risco estão cada vez mais comuns no ambiente de trabalho desses profissionais de saúde e requer atenção por parte das instituições, promovendo medidas que possam intervir na rotina de trabalho desses colaboradores com o intuito de identificar e minimizar os fatores que motivem o consumo problemático de tais substâncias. Há a necessidade de maiores investigações que apontem o uso das demais substâncias psicoativas, além do álcool, tendo como cenários outros contextos de atuação da equipe de enfermagem.
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