Objetivos: Investigar a ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos e avaliar a relação da ocorrência de queixa de memória e o risco de depressão entre idosos. Método: Estudo observacional transversal realizado com 150 idosos vinculados à Estratégia Saúde da Família. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos Prospective and Retrospective Memory Questionnaire (PRMQ) e Escala de Depressão Geriátrica (EDS-15), analisados pela estatística descritiva e bivariada, considerando a autoavaliação da memória como variável desfecho e a significância estatística quando p-valor < 0,05. Resultados: A maioria dos idosos apresentou baixo nível de autorrelato de queixas de memória, com maior frequência nas falhas da memória prospectiva. Quanto ao rastreio de depressão, 20,7% apresentaram quadro de depressão leve ou moderada. Entre os grupos estudados, observou-se que os idosos com quadro psicológico normal autoavaliam melhor a memória. Conclusões: Evidencia-se um estado de alerta para a saúde pública, especialmente pela confirmação da coexistência entre dois importantes agravos associados à velhice, cabendo à atenção primária incorporar ações para a identificação precoce dos sinais e sintomas depressivos e das falhas de memória.
Objetivou-se descrever a vivência na implementação de um projeto de extensão à distância com familiares de crianças na primeira infância em tempos de pandemia. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, desenvolvido por docente e acadêmicos do curso de Enfermagem de uma Instituição Federal de Ensino Superior na Paraíba, durante o ano de 2020. Foram contemplas 47 famílias de crianças até 6 anos de idade, cadastradas nas unidades de saúde do município sede da instituição. Foram contempladas ações assíncronas com postagens, e síncronas com lives e teleconsultas, utilizando ferramentas como software, plataformas virtuais (Google Meet), e aplicados (Instagram e WhatsApp). Esse formato de extensão possibilitou um feedback positivo das famílias, a interação ultrapassou a distância e permitiu continuidade do cuidado infantil, apesar das dificuldades com acesso à internet e indisponibilidade de tempo. Portanto, percebe-se que poderá ser agregado ao princípio da presencialidade da extensão após a pandemia.
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