Os medicamentos ocupam função essencial nos sistemas sanitários, já que salvam vidas e melhoram a saúde. Os Anti-inflamatórios Não-Esteroides – AINE e Analgésicos encontram-se entre o grupo de fármacos mais amplamente consumidos em todo o mundo. Qualquer pessoa, que faz uso de qualquer tipo de medicamento, sejam eles Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) ou até mesmo com prescrição médica, precisa estar atenta ás dosagens prescritas, pois os efeitos adversos podem ter interferência de vários fatores, e principalmente levar á intoxicação medicamentosa. Desta forma, o objetivo deste estudo é: analisar a importância da assistência farmacêutica diante da automedicação feita por AINES, como diclofenaco, cetoprofeno, e ibuprofeno, que representam a maior incidência intoxicações intencionais. Para tal, utilizou-se o método bibliográfico qualitativo, que por meio de uma revisão de literatura, utilizou estudos publicados no período de 2012 a 2022. Portanto, foram expostos o conceito de intoxicação medicamentosa, a epidemiologia das intoxicações AINES e as reversões da intoxicação e seu tratamento. Diante disto, concluiu-se que em casos de intoxicação medicamentosa por ANAIs, a vítima corre riscos gastrintestinais, cardiovasculares, trombóticos, cerebrovasculares, renais, gestacionais e fetais, em alguns casos, levando até a óbito, sendo de extrema importância a reversão por veio de lavagem gastrintestinal. Verificou-se ainda a importância do profissional farmacêutico na prática de uso correto e adequado de medicamentos, de forma a aconselhar o melhor meio para o uso de medicamentos no tratamento em que o paciente se encontra.
A assistência farmacêutica no âmbito hospitalar é caracterizada pela farmácia hospitalar que é uma unidade clínica, situada dentro do hospital, de assistência técnica e administrativa, administrada por um profissional farmacêutico. O farmacêutico é essencial na farmácia hospitalar porque tem habilitação para cumprir a assistência farmacêutica e guiar os pacientes quanto ao emprego seguro e racional de medicamentos, e ainda de avaliar e impedir possíveis erros com fármacos, diminuindo de tal modo o uso indiscriminado dos medicamentos. Assim, o objetivo deste artigo é apresentar a importância do profissional farmacêutico na farmácia hospitalar. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa, a partir de revistas eletrônicas, artigos, dissertações e livros, publicados entre 2013 e 2022. Verificou-se que o farmacêutico é primordial no campo hospitalar, contribuindo na segurança dos pacientes e garantindo o uso racional de medicamentos, além de administrar a farmácia hospitalar. Assim, a intervenção farmacêutica no hospital permite a detecção de erros que podem causar o prolongamento no tratamento dos pacientes, gerar maiores gastos para o hospital, por falhas de dosagens ou ainda na seleção de medicamentos que se adaptassem, levando menor grau de efeitos colaterais e agindo justamente no foco do problema. A partir da introdução do farmacêutico na prática clínica, evidenciou-se dois fatores benéficos, o acompanhamento multidisciplinar ao quadro clínico e a diminuição de gastos exacerbados. Com a assistência farmacêutica no campo hospitalar, tem-se uma terapia mais eficaz, segura, de qualidade e racional dos medicamentos, diminuindo possíveis perdas.
A neoplasia no colo de útero acontece por conta de uma infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano (HPV). Sabendo-se que a desinformação a respeito desta enfermidade e de medidas profiláticas e controle, se compõem um conjunto de obstáculos para encarar mitos e tabus na atual situação do câncer no Brasil e no mundo. O objetivo deste artigo é avaliar a atenção farmacêutica na prevenção e nos cuidados do câncer do colo do útero. Realizou-se uma revisão de literatura narrativa, baseada em artigos, livros, periódicos de revistas e dissertações, disponíveis em sites de bancos de dados virtuais, publicados entre 2012 e 2022, para analisar o papel do profissional de farmácia diante da prevenção do câncer de colo de útero. Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo. Verificou-se que o farmacêutico tem sua importância na prevenção, em informar sobre a necessidade do uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) que previne o contágio pelo HPV pelo contato com a pele e mucosa da vulva, região perineal (região entre as coxas), perianal (região à volta do ânus) e bolsa escrotal. Concluiu-se que o farmacêutico ainda orienta que o HPV tem uma elevada afinidade por mucosas, podendo acometer a mucosa oral, em caso de sexo oral, e ainda analisa todos os possíveis problemas de saúde do paciente e todos os medicamentos empregados, de maneira holística, no qual está relacionado ao cuidado do paciente como um todo, sem fragmentá-lo.
Objetivo: Descrever a ação anti-inflamatória da Curcuma longa L. como medicamento fitoterápico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa e de caráter exploratório, junto a base de dados nas plataformas SCIELO, BVS, LILACS, Ministério da Saúde (MS) e Google Acadêmico, com publicações de documentos científicos entre os anos de 2015 a 2022. Resultados: A curcumina é a propriedade de maior concentração no açafrão-da-terra, visto que esse componente apresenta sítios de ação antioxidante, anti-inflamatório e antiapoptóticas, entre outras atividades farmacológicas. A inflamação é um mecanismo de defesa do organismo a uma agressão, esse processo é o reflexo de tentativa de combate à agressão e reposição da hemostasia. Estudos mostram que a curcumina tem resposta significativa na ação anti-inflamatória, agindo especialmente na inibição de múltiplas vias pró-inflamatória, diminuídos atividades das citocinas deste processo. Conclusão: Portanto são necessários estudos sistematizados acerca dessa propriedade da atuação no processo inflamatório como uma alternativa terapêutica fitoterápica segura e eficaz.
A pneumonia, doença infecciosa das vias aéreas inferiores, está entre as três principais causas de morbimortalidade infantil nos países em desenvolvimento. Objetivou-se para tanto discorrer acerca da importância do tratamento da Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), em crianças menores de 5 anos, descrevendo as características e antibiotiterapia, comparando a eficácia dos medicamentos recomendados pela OMS. Material e Método: Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura junto às bases de dados LILACS, PUBMED/MEDELINE e SCIELO, entre 2013 e 2022. Identificaram-se 86 artigos, sendo 7 utilizados na elaboração do trabalho. Resultados mostram que a PAC é a principal causa de morte entre as doenças infecciosas que acometem as crianças. Sua rápida identificação é de suma importância, para início de um tratamento adequado e para evitar maiores complicações ou até mesmo o óbito. Torna-se necessário um melhor acesso a estratégias eficazes de prevenção e gestão em países de baixa e média renda, enquanto novas estratégias são necessárias para lidar com a carga residual da doença, uma vez implementadas.
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