Os escorpiões estão entre os animais peçonhentos mais importantes, em virtude da grande frequência com que ocorrem e da sua potencial gravidade, principalmente em crianças, sendo considerado um problema de saúde pública. No Brasil, os acidentes escorpiônicos superam os de ofidismo. Neste sentido, o presente artigo objetivou conhecer a incidência de casos por envenenamento causados por escorpiões, no Estado de Alagoas, durante o período de 2018 a 2021. Trata-se de um estudo quali-quantitativo descritivo e retrospectivo, por meio de dados secundários coletados no banco de dados oficial do SINAN Net. Durante o período do estudo foram notificados 40.590 acidentes por escorpiões, o ano de 2021 apresentou um maior registro de casos com 10.766 casos. Dos 102 municípios, oito (08) deles obtiveram a maior incidência, destes municípios, Maceió com maior ocorrência, 17.512 casos e Marechal Deodoro com menor número, 918 casos. Foi verificado que os acidentes escorpiônicos apresentam distribuição uniforme durante todos os meses do ano. Nos quatro anos, o sexo feminino foi o mais afetado, registrando 59% dos acidentes. A faixa etária predominante foi de 20-49 anos de idade, compatível com a população economicamente ativa. Conclui-se que o Estado de Alagoas, apresentou um perfil semelhante entre os anos estudados e também um cenário muito próximo, quando comparado com outros estudos realizados em outras regiões do país.
Introdução: A macrofauna edáfica é um dos indicadores da biodiversidade que desempenham diversas atividades biológicas e possuem elevada sensibilidade as condições do meio, participando ativamente dos processos físicos e químicos no solo. Esse grupo é constituído pelos invertebrados com mais de 10 mm de comprimento e/ou 2 mm de diâmetro, e são componentes importantes da biota do solo, pois exercem um papel fundamental na fragmentação do material vegetal e na regulação indireta dos processos biológicos do solo. Objetivos: Objetivou-se caracterizar a macrofauna edáfica em plantação de maxixe (Cucumis anguria L) adubada com esterco caprino, no povoado de Bananeiras. Material e métodos: O trabalho foi realizado no Pólo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, localizado no povoado Bananeiras, pertencente à Universidade Estadual de Alagoas. Para a avaliação da macrofauna do solo foram instaladas armadilhas adaptadas do tipo Provid, em uma plantação de maxixe de 48m², por um período de quatro dias (96 horas). A amostragem da macrofauna edáfica foi realizada durante o período de desenvolvimento dos frutos do maxixe sob a influência da adubação bovina. Posteriormente a coleta, os indivíduos capturados nas armadilhas foram lavados e mantidos em álcool a 70%, até a contagem e identificação dos organismos ao nível de ordem. Resultados: Para avaliação quantitativa da macrofauna, foi mensurado o número total de organismos (abundância de espécies) e qualitativamente, mediante a diversidade. Os grupos predominantes da área estudada foram: Hymenoptera (85,50 %); Coleoptera (7,98%) e Araneae (3,07%). Conclusão: Nas amostragens estudadas, o grupo mais expressivo foi o Hymenoptera, apresentando maior quantidade de indivíduos quando colacionado com os demais.
Introdução: Estudos das propriedades da Moringa oleifera revelaram que a planta é rica em compostos bioativos relevantes, possuindo atividade antioxidante, anti-inflamatória e antibacteriana. Bactérias patogênicas como a Escherichia coli (EPEC) são uma das principais responsáveis por infecções alimentares e urinárias. Objetivos: analisar se o extrato aquoso obtido a partir de sementes de moringa é capaz de ter ação bacteriostática frente a bactéria gram-negativa Escherichia coli. Material e métodos: A partir do pó de semente de moringa, foi realizada a pesagem de 1g do mesmo diluído em 10ml de água destilada que foi filtrada em seguida. A partir desse extrato aquoso inicial, realizou-se diluições para adquirir as concentrações de 5%, 10% e 15% de moringa. A cepa microbiológica utilizada foi a Escherichia coli EPEC codificada: IOC 011ab CDC. Para análise do efeito antibacteriano, realizou-se o Teste de Suscetibilidade aos Antimicrobianos por meio da técnica disco-difusão. Para execução do mesmo os discos foram embebidos com 20 uL do extrato de moringa e posicionado em placa de petri contendo ágar Mueller Hinton já semeada com a bactéria. Além dos discos contendo o extrato, posicionou-se discos de antibióticos para análise comparativa. Todos os testes foram executados em triplicata e após o período de incubação (24h na estufa bacteriológica a 37 ºC), os halos de inibição formados ao redor dos discos foram medidos com halômetro e os dados obtidos a partir da média dos halos de cada triplicata tabelados em planilha do Excel. Resultados: As médias dos halos corresponderam a 10mm na diluição de 5%; 10,66mm na diluição de 10% e 0mm na diluição a 15%. E para o controle positivo utilizado (Gentamicina), apresentou halo de 24mm. Conclusão: O extrato aquoso de moringa mostrou um potencial efeito bacteriostático frente a Escherichia coli, apresentando melhores resultados na diluição a 10%.
Introdução: A fauna edáfica representa uma força motriz na decomposição e ciclagem dos nutrientes. Ela ocupa diversos níveis tróficos dentro da cadeia alimentar no solo e afeta a produção primária de maneira direta e indireta. A macrofauna edáfica é representada por animais com diâmetro do corpo maior do que 2 mm, como formigas, coleópteros, aranhas, minhocas, centopeias, térmitas, diplópodes, etc. Alguns grupos de animais são responsáveis pela predação de outros invertebrados e outros contribuem diretamente na modificação da estrutura do solo, por meio de sua movimentação pelo perfil, sendo por isso comumente denominados de engenheiros do solo. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi caracterizar a macrofauna edáfica em plantação de maxixe (Cucumis anguria L) adubada com esterco bovino, no povoado de Bananeiras. Material e métodos: Foi realizado no Pólo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, localizado no povoado Bananeiras, pertencente à Universidade Estadual de Alagoas. Em uma plantação de maxixe de 48m2, foram distribuídas 17 armadilhas do tipo Provid, constituída por uma garrafa PET com capacidade de 2 litros, contendo quatro orifícios com dimensões de 2x2 cm na altura de 20 cm de sua base, contendo 200 mL de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formaldeido (Formol P.A.). As armadilhas foram enterradas de modo que os orifícios ficassem ao nível da superfície do solo e permaneceram no campo por um período de quatro dias (96 horas). Resultados: Para avaliação quantitativa da macrofauna, foi mensurado o número total de organismos (abundância de espécies) e qualitativamente, mediante a diversidade. Os grupos predominantes da área estudada foram: Hymenoptera (76,90 %); Diptera (12,46%); Coleoptera (4,56%); Araneae (5,17%); Diplopoda (0,30%); Orthoptera (0,30%); Larva de lepdoptera (0,30%). Conclusão: Na área estudada a ordem Hymenoptera é a mais predominante.
A principal fonte de estudo da citogenética é o cromossomo, cujo é uma estrutura celular composta por material genético e proteínas. Os cromossomos podem ser divididos em holocêntricos que são cromossomos que não apresentam centrômeros localizados ao longo da sua estrutura, diferentemente dos cromossomos monocêntricos, os quais possuem o centrômero localizado, o qual é o tipo de cromossomo mais comum nas espécies em geral. O presente estudo buscou em revisar bibliograficamente estudos acerca dos cromossomos holocêntricos afim de acompanhar a evolução das pesquisas dessa temática. A revisão de literatura foi feita a partir dados bibliográficos em sites de busca como o Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Lilacs. Foram achados ao todo 5.024 artigos científicos, onde apenas dez deles foram dispostos numa tabela de acordo com os critérios da metodologia. Ainda que existam bastante estudos acerca dos cromossomos holocêntricos, mais pesquisas são necessárias para esclarecer algumas dúvidas evolutivas, de especiação das espécies e de comparações taxonômicas entre as espécies do mesmo gênero.
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