OBJETIVO: O estudo objetivou avaliar subsídios científicos sobre o manejo da epilepsia durante a gestação. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nos bancos de dados SciELO e PUBMED sobre a fisiopatologia da epilepsia, sobre seu tratamento e sobre seu manejo clínico durante a gestação. Dos 57 estudos encontrados,foram utilizados 19 estudos que estiveram alinhados aos objetivos e situados no recorte temporal de 2016 a 2020. RESULTADOS: As drogas antiepiléticas clássicas induzem teratogenia em alto grau, como ácido valpróico e por conta disso deve ser evitado. Por outro lado, medicações mais recentes (exceto o Topiramato) como a Gabapentina têm baixo risco de teratogenia. A troca de medicações deve ser evitada sem necessidade, pois pode causar sobreposição de medicações e exposição do feto a dosagens altas de anticonvulsivantes. CONCLUSÃO: O tratamento da epilepsia é fundamental para o curso satisfatório da gestação, contudo, deve ocorrer de forma cautelosa e com acompanhamento médico rigoroso.
Objetivo: Relatar o caso de um paciente portador de neurofibromatose e que evoluiu com Hanseníase Virchorwiana. Detalhamento do caso: Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, portador de neurofibromatose tipo 1, apresentou placas eritemato – edematosas maiores que 3 cm em tronco e membros superiores associado a edema de mãos e pés, espessamento do nervo ulnar direito, nódulos de Lisch na íris, madarose e infiltração de septo nasal por bacilos. Índice baciloscópio geral 2,75 para bacilos fragmentados e íntegros, confirmando o diagnóstico de Hanseníase Virchowiana e reação Hansênica tipo 1. Considerações Finais: A coexistência de hanseníase com neurofibromatose é um achado raro e pode representar um dilema diagnóstico, tendo em vista a semelhança clínica entre as duas doenças. E, ambas ligadas a reação hansênica tipo I, formam um conjunto de distúrbios que afetam as células de Schwann. Nesse âmbito, ainda são necessárias realizações de mais pesquisas para uma melhor avaliação entre a associação de neurofibromatose e hanseníase.
Esse trabalho tem por objetivo relatar e colocar em pauta, o caso de um paciente de 44 anos de idade, sexo masculino, lavrador, que recebeu atendimento no Ambulatório em Altos-PI, onde este apresentava sequelas graves de um diagnóstico tardio de Hanseníase, dentre elas estão em destaque o desabamento da pirâmide nasal, inúmeras deformidades e grau 2 de incapacidade física. Por meio das análises clínicas, a equipe de atendimento chegou a hipótese diagnóstica de Hanseníase Virchowiana associada a Reação hansênica tipo 1 com grau 2 de incapacidade. Desse modo, o tratamento com poliquimioterapia multibacilar e corticoterapia foram iniciados de imediato. O presente caso então, dentre suas inúmeras manifestações traz um alerta a negligência e atraso diagnóstico importante da hanseníase, uma doença milenar, no Brasil, ainda no século 21. Ademais, fica clara a necessidade do conhecimento médico quanto ao reconhecimento e tratamento precoce da hanseníase para que o paciente não evolua com sequelas e tenha sua qualidade de vida prejudicado.
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