INTRODUÇÃO: É possível que ocorram doenças hipertensivas exclusivas das gestações, podendo ser elas classificadas em pré-eclâmpsia, eclâmpsia e, quando mais grave, Síndrome HELLP (caracterizada por hemólise, enzimas hepáticas elevadas e baixa contagem de plaquetas). Umas das consequências da Síndrome HELLP é a hemorragia intracraniana e o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH). Diante disso, o estudo em questão busca trazer informações sobre as possíveis complicações neurológicas acarretadas pela Síndrome de HELLP, principalmente na fase perinatal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual 7 artigos atenderam ao objetivo do estudo e foram eleitos para leitura integral do texto. RESULTADOS: Todos artigos foram relatos de casos de pacientes do sexo feminino, de 29 a 37 anos de idade, grávidas, que buscaram atendimento médico com um ou mais dos sintomas: cefaleia, náusea, vômito, fotofobia, dor epigástrica, síncope e convulsões. Todas foram diagnosticadas com Síndrome HELLP e, juntamente com ela, tiveram outros achados: nas pacientes, como hemorragia intracraniana, púrpura trombocitopênica trombótica (TTP), edema ou abscesso cerebral e Síndrome de Encefalopatia Reversível Posterior (PRES); nos fetos, como restrição do crescimento intrauterino fetal. Nos exames laboratoriais era comum encontrar tanto enzimas hepáticas elevadas quanto plaquetopenia. O tratamento predominante foi feito com sulfato de magnésio para profilaxia convulsiva, administração de plaquetas e dexametasona para a maturação do pulmão do feto. DISCUSSÃO: Constatou-se sinais e sintomas mais recorrentes, como cefaléia, epigastralgia, fotofobia, síncope e convulsões, além do quadro característico da síndrome de HELLP, que envolve hemólise, enzimas elevadas e queda na contagem de plaquetas. Além disso, notou-se correlações importantes com as manifestações neurológicas como hemorragia intracraniana, não sendo raro o acometimento cerebral. CONCLUSÃO: A gestação é um período que ocorre doenças hipertensivas de forma