A anquilose da articulação temporomandibular é uma doença grave, caracterizada pela fusão entre o côndilo e a fossa mandibular, resultando em constrição da mandíbula, devido adesão por tecido ósseo ou fibrótico dos componentes anatômicos, causando limitação na amplitude dos movimentos da articulação, implicando em significativas limitações funcionais. O objetivo do presente artigo é descrever as técnicas de tratamento e atendimento multidisciplinar nas funções e qualidade de vida de um paciente portador de anquilose da articulação temporomandibular que foi submetido à sua reconstrução com enxerto costocondral. Trata-se de um caso de anquilose da articulação temporomandibular esquerda, que evoluiu com reabsorção de enxerto ósseo, retrognatia, assimetria facial e alterações funcionais significativas. Embora tenha havido uma regressão na abertura bucal e assimetria facial devido a reabsorção do enxerto, sendo indicativo de novo procedimento de artroplastia e procedimentos complementares para resolução do caso, o tratamento multiprofissional empregado foi efetivo na melhora da dor e da função mastigatória.
Objetivo: Relacionar a severidade dos sinais e sintomas de DTM e de disfunção cervical com a função pulmonar em indivíduos com doenças respiratórias crônicas. Métodos: foram incluídos 13 indivíduos com diagnóstico de doenças respiratórias crônicas, atendidos na clínica escola de fisioterapia, ambulatório da EBSERH e estudantes da UFS, nove do sexo feminino e quatro do sexo masculino, com idade entre 18 a 50 anos. Foi usado o ProDTMmulti para quantificar a frequência e a gravidade dos sinais e sintomas da DTM. O Índice de Disfunção Craniocervical foi utilizado para avaliar mobilidade cervical, dor muscular, dor durante o movimento, disfunção da coluna cervical e análise da postura. Além disso, foram realizados testes de função respiratória com o ventilômetro. Resultados e Discussão: Foi constatada maior prevalência de ausência de sinais e sintomas de DTM, exceto para dor cervical (53,85%), sensação de ouvido tampado (53,85%) e sensibilidade nos dentes (53,85%), em que o grau leve foi mais prevalente. Todos os indivíduos apresentaram alterações cervicais, 69% com disfunção moderada e 31% com severa. E não apresentaram alterações ventilatórias. Não houve correlação significativa entre doenças crônicas respiratórias com o grau de severidade dos sinais e sintomas de DTM e disfunção craniocervical. Conclusão: Não houve correlação entre doenças respiratórias crônicas e função pulmonar com a presença de disfunção craniocervical e DTM na amostra avaliada. Contudo foi possível verificar que parte desses indivíduos apresentaram sinais e sintomas de DTM, como dor cervical, sensação de ouvido tampado e sensibilidade nos dentes, e que todos apresentaram disfunção craniocervical de severidade moderada a grave.
Introdução: As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais frequentemente identificadas em recém-nascidos vivos. Os indivíduos acometidos geralmente apresentam inúmeras alterações que afetam funções primordiais, como o desenvolvimento motor, problemas na respiração nasal, alimentação, audição, crescimento facial, desenvolvimento dos dentes, fala e estéticos, comprometendo não somente a funcionalidade, como também impactando diretamente o psicológico, a qualidade de vida, o núcleo familiar e social desse indivíduo. Objetivo: descrever a atuação fisioterapêutica no contexto de uma equipe multiprofissional em um centro de reabilitação em anomalias craniofaciais, com foco na avaliação e acompanhamento do desenvolvimento motor das crianças com fissura labiopalatina. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de caráter qualitativo, relacionado ao trabalho desenvolvido por fisioterapeutas em uma equipe multiprofissional, num serviço de referência no tratamento de anomalias craniofaciais, baseando-se nos atendimentos nas crianças com idade de 0 a 18 meses. Resultados e discussão: A identificação dos fatores de risco e o conhecimento dos marcos do desenvolvimento servem de parâmetros para a identificação precoce dos atrasos motores, sendo possível a realização de um planejamento de intervenção fisioterapêutica precoce. A fisioterapia nas deformidades craniofaciais acompanha o desenvolvimento neuropsicomotor para intervenção precoce nos possíveis sinais de atraso, realizando avaliação, intervenção e orientações aos pais ou responsáveis pela criança para a estimulação domiciliar. Conclusão: Concluímos que a atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes com anomalias craniofaciais é de suma importância, intervindo o mais precocemente possível, buscando sempre a excelência na saúde e qualidade de vida aos pacientes com deformidades craniofaciais.
O objetivo do estudo foi investigar a percepção dos cuidadores de crianças com fissura lábio palatal quanto ao procedimento cirúrgico e cuidados pós-operatórios. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, com análise qualitativa dos dados realizada de acordo com a metodologia de Análise de Conteúdo proposta por Bardin. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista aos cuidadores durante a consulta pré-operatória multiprofissional. O instrumento de coleta de dados continha oito questões para caracterização da amostra (idade, sexo, escolaridade, renda familiar, grau de parentesco do informante, tipo de fissura, associação com síndrome genética e procedimento cirúrgico submetido) e três perguntas que buscavam explorar as dúvidas, expectativas, sentimentos e sensações relacionadas ao procedimento cirúrgico. As respostas às perguntas abertas foram gravadas e posteriormente transcritas pelos pesquisadores. Os cuidadores entrevistados demostraram dúvidas quanto ao procedimento cirúrgico e cuidados pós-operatórios e medo frente ao desfecho, no entanto, foi possível observar que havia confiança na equipe, podendo estar relacionada ao vínculo gerado desde a chegada desses pacientes ao serviço. Conclui-se que os sentimentos negativos dos cuidadores entrevistados eram gerados devido a ansiedade e as incertezas quanto ao procedimento cirúrgico. Destaca-se, portanto, a importância das orientações multidisciplinares e o estabelecimento de vínculo com pacientes e seus familiares.
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