As embalagens desempenham um papel muito importante na conservação e comercialização dos alimentos, entretanto, suas contribuições foram deixadas de lado em muitas discussões de sustentabilidade. Por muito tempo, foram tidas como um impacto ambiental indesejável e considerava-se que sua redução ou eliminação eram as melhores soluções. Entretanto, pesquisas mais recentes as identificam como ferramentas importantes para o cumprimento dos objetivos de sustentabilidade da Agenda 2030, principalmente do objetivo 12, “assegurar padrões de consumo e produção sustentáveis”. Nesse contexto, o aumento da eficiência dos sistemas de embalagens de alimentos é imprescindível. Entretanto, as peculiaridades desses sistemas são várias e interagem de diferentes formas com os múltiplos atores e cenários do sistema alimentar global, o que dificulta a adoção de medidas concretas em direção ao cumprimento da agenda. Por isso, para melhor compreensão do conceito de embalagem sustentável de alimentos e do seu atual estado da arte, foi realizada uma revisão sistemática desse tópico. Com isso, foram analisados 40 trabalhos de 18 periódicos, produtos da colaboração de pesquisadores de 61 instituições de 19 países, que têm investigado o papel das embalagens nas cadeias de produção e distribuição de alimentos com diferentes metodologias. Os métodos mais adotados nessas publicações foram Revisão, Avaliação do Ciclo de Vida e Entrevistas, inclusive combinados em um mesmo trabalho, dada a complexidade do tema. Trata-se de um problema multidisciplinar que vem sendo abordado no meio científico há um certo tempo, mas que ainda contém lacunas importantes que demandam mais estudos. Os dados disponíveis ainda são limitados principalmente no sentido de quantificar e qualificar as perdas e desperdícios de alimentos associadas a embalagens inadequadas. Além disso, é preciso investigar as peculiaridades dos múltiplos sistemas embalagem-alimento, bem como a promoção do conhecimento relativo às embalagens entre consumidores no sentido de quebrar paradigmas já ultrapassados que focam no seu impacto individual. Dessa forma, foi possível reunir um corpo de conhecimento atualizado e, para além disso, um conjunto de recomendações que podem guiar pesquisas futuras.
OBJETIVO: Avaliar, em pacientes com ansiedade se a prática da ioga, quando comparada a nenhuma prática complementar, confere melhorias na qualidade de vida destes pacientes. MÉTODO: Para isso, foi realizada uma Revisão Sistemática de Literatura baseada na seguinte questão PICO: “Em pacientes com ansiedade, a ioga comparada a nenhuma outra prática complementar, traz melhorias na qualidade de vida?”. Foram selecionados os Descritores em Ciências da Saúde: “yoga”, “anxiety” e “quality of life”, intercalados pelo operador booleano AND e aplicados nas bases de dados da Medical Publisher e Biblioteca Virtual em Saúde junto a alguns critérios de inclusão e exclusão, restando 11 artigos. RESULTADOS: Todos os artigos aqui revisados são ensaios clínicos randomizados controlados, eles trouxeram a visão terapêutica da ioga em pacientes com ansiedade e seu prognóstico que, na maioria das vezes, é satisfatório e cursam com melhorias na qualidade de vida. Quanto aos estudos utilizados, eles incluíam grupos diversos de participantes e intervenções que variavam entre alongamentos e exercícios próprios da ioga, além de exercícios de respiração e treinamento postural. Além disso, o intervalo de tempo apresentado nos estudos foi entre 1-2 semanas e 8-12 semanas. Diante da análise dos artigos, comprovaram-se evidências, de baixa a moderada qualidade, as quais revelaram que a ioga é uma prática que pode influenciar tanto na saúde mental quanto física. Esse fato gera uma relação corpo-mente, que, por sua vez, é capaz de reduzir sintomas de depressão e ansiedade. CONCLUSÃO: Concluiu-se, portanto, que a ioga se mostrou uma terapêutica que possibilita bem-estar mental e corporal, o que contribui para a redução de sintomas de ansiedade e traz melhorias na qualidade de vida de pacientes portadores do transtorno. Palavras-chave: Ansiedade; Qualidade de vida; Ioga.
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