RESUMOO presente artigo visa ressaltar a importância do cooperativismo dentro da Ordem Econômica brasileira, fundada na Constituição Federal de 1988, como mecanismo para que se atinja o bem estar econômico e social da população, visando garantir, assim, existência digna a todos, propiciando, desta forma, que se cumpram os princípios fundamentais da República, tendo em vista o potencial emancipatório do cooperativismo, pois serve como instrumento de inclusão, de resgate da cidadania e, portanto, de desenvolvimento, vindo as suprir as deficiências do Estado e do mercado, que cada vez mais têm se demonstrado incapazes de corrigirem certas distorções criadas pelo capitalismo. No Brasil são quase oito milhões de cooperados, reunidos em treze setores diferentes, que se beneficiam desse sistema, mas que poderiam ser mais, caso houvesse evolução da legislação nacional correspondente, adaptando-se aos novos parâmetros econômicos mundiais e nacionais, deixando de lado a ótica conservadora que norteou a legislação cooperativista brasileira de 1971, visando, desta forma, compensar e corrigir certas desarticulações sociais e econômicas existentes.Palavras-chave: cooperativismo, ordem econômica brasileira, inclusão social.
O uso dos agrotóxicos, juntamente com outras tecnologias, como sementes com variedades geneticamente melhoradas de alto rendimento, expansão dos sistemas de irrigação e a mecanização intensa, fizeram parte de uma cadeia articulada de processos e atividades que modernizaram a agricultura mundial. Essas inovações integraram a segunda revolução agrícola, também chamada de Revolução Verde, que se constituiu em um novo ideário proposto pelos países centrais, a partir da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, essa cadeia articulada de processos e atividades passou a ser chamada de "pacote tecnológico" da agricultura contemporânea (ALTIERI, 2000).O objetivo maior da Revolução Verde era o de elevar a produtividade dos cereais, uma vez que a humanidade passava por um significativo crescimento demográfico e imperava a necessidade de majorar o cultivo de alimentos, bem como da sua produção, visando evitar catástrofes alimentares, além de problemas sociais e políticos. Porém criou-se estreita dependência a essa tecnologia, fazendo-se aumentar os custos de produção na agricultura.Agrotóxicos são substâncias químicas, ou mistura dessas substâncias, destinadas a prevenir ou controlar às pragas e organismos causadores de doença. Atualmente, no Brasil, sua utilizaçao é feita de maneira descontrolada, causando inúmeros impactos ao meio ambiente em geral.O objetivo deste estudo é o de analisar as modalidades de impactos causadas pelo uso intensivo de agrotóxicos no Estado do Paraná, levando-se em conta os aspectos históricos e legais, tanto de âmbito estadual, como federal, propondo, ainda, medidas mitigadoras a serem adotadas, com o intuito de buscar aos poucos, uma agricultura sustentável e socialmente justa.O Paraná está situado na região sul do Brasil e, apesar de ter sofrido na déca-da de 90 um intenso processo de industrialização, destaca-se por sua vocação agrícola, com relevante participaçao no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Apesar da negação histórica e do descaso do poder público, as mulheres pescadoras de Porto Said, às margens da represa da Usina Hidrelétrica -UHE Barra Bonita, no Rio Tietê, SP, existem sim. Elas praticam pesca profissional artesanal e mantém uma relação de identificação e afeto pelo Rio Tietê. Vivem em moradias precárias, montadas há quase vinte anos, dentro da Área de Preservação Permanente (APP), sem saneamento básico, distante da cidade, convivendo com a precariedade do transporte público, da água potável e da energia elétrica, situação que se prolonga hodiernamente. As pescadoras conseguem seu sustento da pesca, e sentem na pele as dificuldades oriundas do esquecimento do poder público local. É imprescindível que morem às margens da represa, para que possam continuar exercendo a profissão de pescadoras. Na base do processo de descaso do poder público com a Vila dos Pescadores de Porto Said está a falta de pesquisa e levantamentos de dados sobre as necessidades desta comunidade, de maneira a criar políticas públicas queas beneficiem. Há muitos anos houve a promessa da construção de moradias, o que não aconteceu ainda, apesar de Botucatu ser beneficiada por milhares de casas do programa Minha Casa Minha Vida. As pescadoras são elos fortes na construção desta Vila, do trabalho realizado e na resistência para continuarem a exercer esta profissão.
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