There has never been so much flexibility and organizational capacity to adjust to the effects of the COVID-19 pandemic on work. This article examines beliefs and perceptions related to new arrangements imposed by compulsory telework on skills and performance management practices, as well as identifying related advantages and disadvantages associated. This paper draws on 17 in-depth interviews using the collaborative interactive action research method. The authors study how leaders acted in multiple ways, aiming to reduce the negative effects on workers and work design and provide greater balance of actions. The perspective of multiple levels of action was adopted, considering human and social behavior and organizational arrangements made at a macro level. The sense of collectivity and the search for the standardization of routines were privileged in the interpretation of the answers. The main results reflect the influence of compulsory telework to performance factors, essential competencies required, and the main advantages and disadvantages associated to the construct. This study is relevant for organization studies, especially in the kinds of organizational contexts where there is still unpreparedness to deal with the effects of the pandemic or have uncoordinated telework practices.

O empreendedorismo feminino é uma alternativa para a emancipação e redução da desigualdade de gêneros no país. Diante desse cenário, tornam-se necessários estudos no campo da administração que aprofundem a compreensão sobre o comportamento da mulher empreendedora. Assim, o artigo tem como objetivo geral caracterizar os significados, motivações e desafios das empreendedoras do Distrito Federal ao iniciar e manter um negócio. Além disso, procurou-se observar a possíveis influências da pandemia do COVID-19. O presente artigo consolida as informações de um projeto de pesquisa intitulado “Mulheres Empreendedoras”, no qual foram realizadas entrevistas em profundidade com roteiro semiestruturado em momentos distintos. No que tange aos resultados, observou-se que questões familiares, dificuldades financeiras, a busca pela autorrealização e perspectivas de oportunidade se destacaram enquanto propulsores da criação de novos empreendimentos. Ao longo de suas jornadas, as empreendedoras entrevistadas ressaltaram a dificuldade em separar o pessoal do profissional, a necessidade de enfrentar o machismo e preconceito em suas rotinas, e a sobrecarga de acumular funções no trabalho e em suas casas. Com a pandemia, a importância de reinventar o negócio cresceu significativamente, diante dos problemas que surgiram sem o devido planejamento, como dificuldades financeiras e perda de clientela, tornando necessário o apoio de terceiros para manter o negócio em funcionamento.