Nonbacterial thrombotic endocarditis is an uncommon disease characterized by formation and deposition of sterile fibrin vegetations on heart valves. This condition is more related to states of chronic inflammation, mainly related to malignancy. This report describes the case of a Brazilian woman, 50 years old, smoker, diagnosed with pulmonary adenocarcinoma with pleural and bone metastases after presenting with deep venous thrombosis and pulmonary embolism. During the investigation, a transthoracic echocardiogram was performed, which revealed a mobile echogenic mass in the mitral leaflet. As there were no suggestive signs or laboratory tests that corroborated a systemic bacterial infection, the diagnosis of non-bacterial thrombotic endocarditis was confirmed. Given the poor prognosis related to the disease, suspicion and early treatment were determining factors for the favorable evolution presented.
Introdução: O traumatismo de tórax faz parte de aproximadamente 30% dos politraumatizados, sendo o hemotórax uma lesão frequente e responsável por uma das principais causas de morte. Geralmente é tratado por procedimento simples como dreno torácico isolado, porém essa conduta vem sendo questionada pela bibliografia moderna. Neste cenário emerge a toracoscopia assistida por vídeo (VATS) como técnica minimamente invasiva, com poder diagnóstico e terapêutico no hemotórax traumático. Objetivo: Este artigo tem o propósito de realizar uma revisão da literatura para atestar a eficácia da videotoracoscopia precoce em uma frequente causa de morte associada ao traumatismo de tórax na emergência, o hemotórax traumático. À luz de ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais de diferentes localidades, inseridos e reconhecidos na literatura, buscamos contribuir à prática médica com prerrogativas concretas da bibliografia recente. Métodos: Para a realização desse artigo de revisão, desenvolveu-se pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, analítica através da consulta realizada nas plataformas de busca online SciELO, PubMed, Medline Bireme, LILACS e The New England Journal of Medicine, independente do período da publicação. Utilizou-se dos descritores ‘’video-assisted thoracic surgery’’, ‘’thoracic drainage’’ e ‘’hemothorax’’. Foram encontradas 1365 referências nas plataformas de busca e selecionados 14 ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais para análise na íntegra. Na construção deste exposto, foram utilizados capítulos de obras bibliográficas, metanálises, estudos de coorte, consensos e revisões sistemáticas. Resultados: A partir da análise dos resultados foi constatado que a abordagem do hemotórax com VATS em relação ao dreno isolado, obteve: média do período total de internação aproximadamente 23% menor; média de duração do dreno de tórax em selo d’água foi 21,5% menor; e a taxa de complicações foi 71,4% menor. Nos estudos que avaliaram o sucesso do manejo do hemotórax com videotoracoscopia, a taxa média de sucesso da aplicação do método foi próxima de 90,2% dos 10 estudos analisados. Na drenagem por tubo isolada, a morbidade aumenta, bem como as taxas de complicações. Conclusão: Por conseguinte, fica claro, através da literatura, a superioridade da videotoracoscopia precoce frente ao dreno isolado de tórax, no diagnóstico, tratamento e resolutividade do hemotórax traumático. A aderência deste procedimento pouco invasivo, reduz o tempo de internação, o tempo de permanência do dreno torácico e consequentemente o custo hospitalar. Tem maior taxa de sucesso no tratamento, diminui o risco de desenvolvimento de complicações e evacua de forma eficiente o sangue acumulado na cavidade pleural. Além disso, através de uma precisa avaliação do paciente, esta viabiliza uma maior segurança no manejo de intervenções mais invasivas e evita procedimentos desnecessários. Neste viés, a videotoracoscopia é uma abordagem viável e indicativa prognóstica na avaliação de pacientes hemodinamicamente estáveis, que pode ser aplicada com sucesso no hemotórax traumático. Para tanto, o encorajamento por parte do corpo cirúrgico é indispensável para consolidação desta técnica como ferramenta aliada do cirurgião torácico.
Introdução: O traumatismo de tórax faz parte de aproximadamente 30% dos politraumatizados, sendo o hemotórax uma lesão frequente e responsável por uma das principais causas de morte. Geralmente é tratado por procedimento simples como dreno torácico isolado, porém essa conduta vem sendo questionada pela bibliografia moderna. Neste cenário emerge a toracoscopia assistida por vídeo (VATS) como técnica minimamente invasiva, com poder diagnóstico e terapêutico no hemotórax traumático. Objetivo: Este artigo tem o propósito de realizar uma revisão da literatura para atestar a eficácia da videotoracoscopia precoce em uma frequente causa de morte associada ao traumatismo de tórax na emergência, o hemotórax traumático. À luz de ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais de diferentes localidades, inseridos e reconhecidos na literatura, buscamos contribuir à prática médica com prerrogativas concretas da bibliografia recente. Métodos: Para a realização desse artigo de revisão, desenvolveu-se pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, analítica através da consulta realizada nas plataformas de busca online SciELO, PubMed, Medline Bireme, LILACS e The New England Journal of Medicine, independente do período da publicação. Utilizou-se dos descritores ‘’video-assisted thoracic surgery’’, ‘’thoracic drainage’’ e ‘’hemothorax’’. Foram encontradas 1365 referências nas plataformas de busca e selecionados 14 ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais para análise na íntegra. Na construção deste exposto, foram utilizados capítulos de obras bibliográficas, metanálises, estudos de coorte, consensos e revisões sistemáticas. Resultados: A partir da análise dos resultados foi constatado que a abordagem do hemotórax com VATS em relação ao dreno isolado, obteve: média do período total de internação aproximadamente 23% menor; média de duração do dreno de tórax em selo d’água foi 21,5% menor; e a taxa de complicações foi 71,4% menor. Nos estudos que avaliaram o sucesso do manejo do hemotórax com videotoracoscopia, a taxa média de sucesso da aplicação do método foi próxima de 90,2% dos 10 estudos analisados. Na drenagem por tubo isolada, a morbidade aumenta, bem como as taxas de complicações. Conclusão: Por conseguinte, fica claro, através da literatura, a superioridade da videotoracoscopia precoce frente ao dreno isolado de tórax, no diagnóstico, tratamento e resolutividade do hemotórax traumático. A aderência deste procedimento pouco invasivo, reduz o tempo de internação, o tempo de permanência do dreno torácico e consequentemente o custo hospitalar. Tem maior taxa de sucesso no tratamento, diminui o risco de desenvolvimento de complicações e evacua de forma eficiente o sangue acumulado na cavidade pleural. Além disso, através de uma precisa avaliação do paciente, esta viabiliza uma maior segurança no manejo de intervenções mais invasivas e evita procedimentos desnecessários. Neste viés, a videotoracoscopia é uma abordagem viável e indicativa prognóstica na avaliação de pacientes hemodinamicamente estáveis, que pode ser aplicada com sucesso no hemotórax traumático. Para tanto, o encorajamento por parte do corpo cirúrgico é indispensável para consolidação desta técnica como ferramenta aliada do cirurgião torácico.
Introdução: O câncer de pulmão é o tipo de neoplasia mais prevalente na população, especialmente em países desenvolvidos, e com altos índices de mortalidade. Dessa forma, o rastreamento, o estadiamento correto e tratamento cirúrgico podem ter um efeito significativo no aumento da sobrevida dos pacientes. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo analisar a sobrevida em cinco anos dos pacientes com câncer pulmonar não pequena células nos estágios IA1, IA2, IA3, IIA, IIB e IIIA tratados cirurgicamente por lobectomia pulmonar, em um hospital universitário, na cidade de Passo Fundo, no norte do estado do Rio Grande do Sul. Métodos: O presente estudo é retrospectivo quantitativo, realizado por meio da análise de prontuários médicos, laudos anatomopatológicos e estadiamento baseado na 8ª edição do sistema tumor-linfonodo-metástase (TNM-8) dos pacientes que realizaram lobectomia pulmonar por diagnóstico de câncer de pulmonar não pequenas células, no período entre 01 janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2020. Na pesquisa, foram incluídos pacientes adultos de ambos os sexos com diagnóstico de câncer pulmonar não pequenas células nos estágios I, II e IIIA que realizaram ressecção cirúrgica por lobectomia pulmonar. Foram excluídos do estudo, os prontuários que de acordo com o TNM-8 forem classificados nos estágios IIIB e IV, pacientes que tenham feito terapia neoadjuvante, prontuários que estavam incompletos para pacientes com câncer de câncer pulmonar não pequenas células nos estágios I, II e IIIA e pacientes que tenham iniciado o tratamento em outra instituição. Resultados: Dos 128 pacientes da amostra, 57% são do sexo masculino, tendo a idade média de 65.2 anos (12.4). Dentre as comorbidades encontradas, a mais prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica 35% e doença pulmonar obstrutiva crônica em 24% dos pacientes. Além disso, foi identificado uma alta taxa de tabagistas, compreendendo 73% da amostra. A sobrevida dos paciente em 5 anos após a lobectomia pulmonar se manteve semelhante com a literatura, sendo 89.47% no estágio IA1, 81.08% no IA2, 60% para o IA3, 62.50% no estágio IB, 68.18% nos pacientes do estágio IIA, 33.33% no IIB e 20% no estágio IIIA. Também foi possível observar uma prevalência bilateral dos lobos superiores nos sítios de desenvolvimento da neoplasia pulmonar. Por fim, em relação ao subtipo histológico, o adenocarcinoma 50% e câncer de células escamosas pulmonares 35%, foram os mais prevalentes e juntos somam aproximadamente 85% dos casos. Conclusão: O presente estudo possibilitou concluir que os resultados encontrados foram semelhantes aos previamente descritos na literatura mundial e que a lobectomia pulmonar permanece como tratamento de escolha nos estágios I, II e IIIA, principalmente nos estágios IA1, IA2 e IIA do câncer de pulmão não pequenas células, apesar das limitações encontradas em relação ao número da amostra.
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