Objetivo: Discorrer sobre a pré-eclâmpsia em gestantes e o uso de antiagregantes plaquetários como prevenção desta doença de forma atualizada. Revisão bibliográfica: A pré-eclâmpsia é uma condição relacionada à gravidez que pode ser fatal para mãe e feto. É uma das principais causas de morbimortalidade materna no Brasil. Caracteriza-se por pressão arterial alta, edema significativo e proteinúria. O uso de AAS, um antiagregante plaquetário, em pacientes com alto risco ou que já tiveram pré-eclâmpsia anteriormente se mostrou benéfico e seguro em prevenir a doença nos estudos avaliados. Considerações finais: O uso de AAS em baixas doses em pacientes com risco de desenvolver pré-eclâmpsia apresenta boas evidências, entretanto, ainda não há consenso mundial sobre doses, quando iniciar o tratamento ou como fazer o rastreamento adequado nas gestantes. Há ainda a necessidade de encontrar novas terapias para a doença e melhorar o desfecho materno e fetal em pacientes que desenvolveram a PE mesmo após o uso de AAS.

Objetivo: Apresentar uma revisão breve atualizada sobre a importância avaliação genética do casal infértil. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. As bases de dados utilizadas foram PubMed, PEDro, LILACS e SciELO usando os MESH terms: ‘genetic evaluation’, ‘infertile couple’, ‘couple genetics’ e ‘infertility assessment’. Foram encontrados 346 artigos, destes foram selecionados 17 artigos para esta revisão breve. Resultados: A infertilidade é um grande problema de saúde pública. Graças aos avanços tecnológicos, os testes genéticos estão se tornando cada vez mais relevantes na medicina reprodutiva. Na presença ou suspeita importante de risco reprodutivo causado por alteração genética, a avaliação genética fornece um diagnóstico mais preciso do causador da infertilidade e permite que os casais saibam dos riscos de haver transmissão desse material genético para sua prole. A identificação de fatores genéticos tornou-se uma boa prática para o manejo adequado do casal infértil. Considerações finais: A infertilidade é um problema que afeta, além do casal, os serviços de saúde e o meio social. Os testes genéticos estão disponíveis para explorar a causa da infertilidade e avaliar o risco de um casal transmitir suas características genéticas, ter abortos de repetição ou até mesmo investigar falha em FIVs anteriores.