O paradesporto no Brasil vem se fomentando devido a um conjunto de motivos, como o fato de termos sediado as Paralimpíadas Mundiais 2016, maior interesse do público/mídia, aumento no número de adeptos das modalidades e construção do centro de treinamento. Além disso, o legado deixado se constitui também no aumento das expectativas de todos os envolvidos neste movimento. Sendo assim, buscou-se analisar as expectativas de paratletas em nível escolar. Entrevistou-se 114 atletas brasileiros, de ambos os sexos, de idade ±15,45 anos, participantes das Paralimpíadas Escolares. Identificou-se a relevância da participação nesta competição na modificação da percepção em relação aos projetos futuros e como oportunidade de serem vistos como objeto de valorização e orgulho pelo meio social.
A prática esportiva por pessoas com deficiência vem crescendo cada vez mais, trazendo consigo a necessidade de maiores investimentos em diversos segmentos, como por exemplo, a investigação científica. Buscar compreender os fenômenos que envolvem os paratletas em seu universo esportivo torna-se relevante em função das dimensões psicológicas envolvidas, sabendo que são atletas que se preparam para o alto rendimento. A presente pesquisa teve como objetivo caracterizar os perfis psicológicos predominantes relacionados à motivação e resiliência de atletas brasileiros de paradesporto em nível escolar, além de verificar possíveis associações entre o perfil psicológico e fatores sócio-demográficos e de formação esportiva, assim como, analisar as correlações entre as dimensões exploradas. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa de caráter descritivo. Participaram 114 atletas paralímpicos em nível escolar, de escolas públicas e privadas brasileiras, de ambos os sexos (F= 21,9%; M= 78,1%), com idade média de 15,45 anos (±1,44), com deficiência física e visual, de 21 estados brasileiros, praticantes de variadas modalidades paralímpicas. Os participantes responderam a instrumentos validados de motivação e de resiliência, além de uma anamnese com o intuito de caracterizá-los. Foi possível constatar que a amostra se dividiu em dois grandes grupos de perfis, o primeiro com valores altos de motivação e resiliência, e o segundo com valores moderados destas mesmas variáveis. Ao analisar características sócio-demográficas e de formação esportiva, observou-se que somente a deficiência e a idade tiveram valores significativos de interferência nesta divisão dos sujeitos.
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