RESUMO Objetivo Evidenciar os fatores predisponentes relativos à ansiedade em minorias sexuais e de gênero na literatura. Métodos Trata-se de uma revisão integrativa. A busca dos artigos foi realizada em três bases de dados eletrônicas: PubMed/Medline, Scopus e ISI Web of Knowledge . Foram utilizados os descritores “ anxiety ”, “ LGBT people ”, “ gay ”, “ bisexual ”, “ lesbian ” e “ transgender ”, com textos completos, publicados no período de 2013 a 2018, no idioma inglês, e foi usado o operador boleano AND . Resultados Foram encontrados 712 artigos. Cinquenta e oito (58) artigos foram selecionados para serem lidos na íntegra e 13 atenderam aos critérios de inclusão desta revisão. As evidências mostram que a população LGBT apresenta maior risco para transtornos mentais, entre eles a ansiedade, quando comparada aos heterossexuais. O aparecimento dos sinais e sintomas de ansiedade estão relacionados com a vergonha e o comportamento evitativo dessa população devido à forte discriminação e à ausência de apoio social e familiar, o que ocasiona altos níveis de angústia. Apenas dois artigos estudaram menores de 18 anos. Conclusões Os profissionais da saúde devem estar abertos, acolhedores e atentos à saúde mental desse público, visando contribuir com a promoção da saúde, apoio social, familiar e a redução da discriminação.
Globalmente, as despesas públicas relacionadas ao cuidado em saúde mental têm sido alvo de diferentes estudos de avaliação econômica, permitindo a compreensão do cenário que engloba a efetividade e o custeio da assistência. Objetivo: Analisar o custo da assistência em saúde mental no contexto do financiamento público. Metodologia: Revisão integrativa, sem delimitação temporal. Utilizado a estratégia PICO para combinações de termos e utilização do operador booleano “AND”, abrangendo bases de dados: Medline via PubMed, LILACS, EMBASE, Web of Science, SCOPUS e COCHRANE LIBRARY. O nível de evidência e a qualidade metodológica de cada estudo foram avaliados. Utilizou-se o método PRISMA. Resultados: Encontrados 266 estudos. Após avaliação por pares, 16 selecionados para compor a revisão. A maioria (75%) das pesquisas foi realizada em países europeus, na perspectiva de provedores de serviços, principalmente, no contexto hospitalar e comunitário. Os estudos envolviam investigações relacionadas aos custos indiretos e diretos, médico hospitalares e não médico hospitalares: de serviços, de intervenções medicamentosas, de transtornos mentais com destaque para esquizofrenia. Foram mensurados através da estatística descritiva, e analisados pelo método de microcusteio (43,7%), com variação temporal de 1 a 36 meses. Quanto aos achados principais destaca-se o impacto no uso dos serviços e no tratamento farmacológico, bem como a descrição de alguns valores médios per capita mensal que foram distintos na avaliação econômica realizada. Conclusão: Este estudo de revisão integrativa traz informações que podem implicar em condutas de gestão e clínicas que podem melhorar e otimizar aspectos do custeio público da assistência em saúde mental.
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