O objetivo deste artigo é descrever quais são os fatores que condicionam o sucesso e/ou a mortalidade das micro e pequenas empresas no Estado de Santa Catarina. Para a obtenção dos dados foi realizado um estudo de campo com uma amostra de empresas registradas na Junta Comercial do Estado nos anos de 2000 a 2004. Os dados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa sob duas perspectivas: i) fatores relevantes na história do empreendimento (real), cujas maiores médias, na pontuação dada pelos empreendedores entrevistados, foram verificadas em conhecimento do produto/mercado, foco no negócio, identificação de oportunidades, organização e adequação dos produtos; e ii) fatores que o empreendedor acredita serem os mais importantes para o sucesso (ideal), cujas maiores médias ocorreram em organização, relacionamento entre os sócios, conhecimento do mercado, foco no negócio e identificação de oportunidades.
RESUMOO presente artigo tem como objetivo desenvolver e testar um instrumento de coleta de dados que permita ao empreendedor identificar a fase do ciclo de vida que a sua empresa atravessa, para poder planejar o futuro e superar as etapas passadas e presente. Para tal, se faz uma revisão dos modelos de ciclo de vida das organizações (CVO) e, dentre estes, se escolhe o desenvolvido por Larry Greiner por apresentar dois parâmetros de avaliação: o estilo gerencial e o tipo de crise que a organização enfrenta. O instrumento e elaborado a partir destes dois conceitos e validado por meio de uma aplicação a um conjunto de empreendedores.Palavras-chave: Ciclo de vida das organizações, empreendedorismo, organizações.
ResumoO número de micro e pequenos empreendimentos brasileiros já ultrapassam 5,5 milhões de estabelecimentos, os quais respondem por 20% do produto interno bruto -PIB, 1,4% das exportações, 43% da renda e 60% dos empregos formais. O percentual de empresas que sobrevivem, pelo menos dois anos, passou de 50,6% em 2002, para 78% em 2005, ou seja, um aumento de 27,4%. O presente artigo tem como objetivo compreender e analisar os motivos que levam ao sucesso ou ao fracasso das MPEs, em especial àquelas com até cinco anos de constituição. Para tal, o artigo foi estruturado em quatro etapas. Na primeira etapa foi realizada uma descrição sobre o universo das MPEs no Brasil. Na segunda etapa foi realizada uma revisão da literatura sobre planejamento, tomada de decisão e a inovação na MPE. Na terceira etapa procedeu-se uma pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, e os dados foram obtidos por meio de revisão bibliográfica e documental. Na quarta e última etapa são apresentados os resultados do estudo que indicam que os empresários estão inovando no processo de gestão, estando mais atentos para questões como planejamento, análise financeira e qualidade das equipes internas. Já o processo decisório aparece como uma das áreas menos importantes, com cerca de 8% das respostas. Como possíveis contribuições, o trabalho entende que os benefícios que trazem o sucesso das empresas para a sociedade, por meio do expressivo volume de negócios que geram, justificam a necessidade de estudos visando contribuir para a consolidação destas mesmas organizações.Palavras-chave: Empresa familiar, inovação, micro e pequena empresa, planejamento, tomada de decisão. RAI -Revista de Administração e Inovação
RESUMOAs incubadoras de empresas tornaram-se um fenômeno onipresente em muitos países e são vistas como importantes para promover a geração e o desenvolvimento empresarial no Brasil e no mundo. Apresenta-se neste artigo uma análise por agrupamento de fatores de desempenho das incubadoras. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar os resultados do estudo sobre o desenvolvimento de uma estrutura que sirva para a identificação de medidas que visem ao fortalecimento das incubadoras e suas empresas incubadas com base em quatro agrupamentos: infraestrutura, gestão, pessoas e marketing. Para tal propósito, a metodologia classifica-se por sua natureza aplicada, é descritiva e realizada por meio de procedimento de pesquisa experimental, com abordagem quantitativa dos dados. Tem-se como resultado dois grupos de empresas, um em que os fatores considerados prioritários à gestão das incubadoras focam a qualificação das equipes internas e a disponibilização de ferramentas de gestão, no outro grupo estão aquelas que focam suas ações em marketing e infraestrutura. Observou-se que o segundo grupo reúne as incubadoras com maiores dificuldades de manutenção, e no outro encontram-se aquelas em melhores condições de atingir a sustentabilidade, em que o grau de maturidade e a taxa de sucesso apontaram para as experiências bem-sucedidas e com maior condição de sobrevivência.Palavras-chave: Agrupamentos; Fatores de desempenho; Incubadoras.
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