RESUMO: Este texto relata parte de uma investigação coletiva, adotada como estratégia didática (pesquisa como princípio educativo) em Seminário do Programa de Pós-Graduação em Educação Física/UFSC. O objetivo geral do trabalho foi efetuar um levantamento em fontes bibliográficas para identificar, entre outros aspectos, tendências e lacunas teórico-metodológicos da produção em Educação Física e Mídia. Este recorte trata especificamente da produção do chamado “Grupo de Santa Maria”, veiculada em periódicos e anais de eventos científicos.
Este artigo pretende discutir os Jogos Olímpicos de Atenas como um ritual que organiza e estrutura as narrativas míticas que constroem a modernidade. Reflete sobre o papel dos meios de comunicação de massa na disseminação destas narrativas por meio da divulgação massiva deste ritual, produzindo um processo de identificação dos sujeitos através de estratégias específicas, colaborando na fragmentação das identidades e na cisão entre cultura subjetiva e cultura objetiva, o que, conforme Simmel, configuraria-se na tragédia da cultura. Como base documental, são utilizadas matérias jornalísticas de dois jornais de Santa Catarina a respeito da participação dos atletas catarinenses olímpicos. PALAVRAS-CHAVE: mito -ritual -cultura -esporte -mídia.
RESUMOA partir do reconhecimento das muitas interfaces da Educação Física com outras áreas do conhecimento, o texto aborda as relações que o campo vem estabelecendo com os estudos das novas tecnologias e da mídia, através do conceito de Mídia-Educação (Física). Neste sentido, apresenta as principais incursões da Educação Física brasileira junto aos sistemas digitais de informação e documentação e revisita estudos acadêmicos tomando como referência o GTT Comunicação e Mídia/CBCE e pesquisas desenvolvidas pelo LaboMidia/UFSC. Palavras-chave: Mídia-educação. Tecnologias digitais. Pesquisa.
INTRODUÇÃONo atual debate acadêmico da Educação Física brasileira, há pensadores que entendem que nosso campo do conhecimento/intervenção deveria ser expresso sempre no plural. Autores como Bracht (2010) e Rezer (2010), entre outros, preferem referir-se às muitas "Educações Físicas" que podem ser observadas, tanto na dimensão epistemológica quanto nas práticas sociais e pedagógicas.No entanto, essa pluralidade de manifestações do campo parece dar-se mais por diversificação do que por superação de paradigmas. Isso implica reconhecer que tais desdobramentos se fazem por formas justapostas, e que o debate de ideias encontra-se interrompido, dando lugar a uma convivência aparentemente pacífica, ao menos na superfície, entre as várias concepções e práticas. Essa interrupção do debate epistemológico no interior do campo contribui para a cada vez maior fragmentação do(s) seu(s) objeto(s) de estudo, mantendo e ampliando a dependência do campo em relação a áreas conexas de conhecimento que sempre lhe deram a necessária sustentação e legitimidade teórico-conceitual e metodológica (BRACHT, 2002).Apesar disso, o quadro acima não impede que nesses diálogos interdisciplinares a Educação Física se aproprie e ressignifique projetos e propostas de outras áreas, trazendo para o seu interior possibilidades
Partindo de contribuições teóricas como as de Guy Debord e Susan Sontag para o entendimento crítico da realidade mediada por imagens, pretendemos refletir ao longo deste artigo, algumas possibilidades de se trabalhar com imagens em processos educativos e na pesquisa, especialmente na Educação Física. É possível usá-las? Com que interesses? Como a fotografia pode ser potencializada e pensada teoricometodologicamente em práticas educativas e científicas comprometidas com mudanças sociais? São as principais reflexões realizadas em
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