<p><span>A presente pesquisa busca analisar os modos como são produzidos os sentidos sobre a mulher gaúcha, a partir dos especiais “<em>Bah! Um programa muito gaúcho”, “Bah! Eu Sou do Sul” </em>e “<em>Bah! Um fandango muito especial”, </em>exibidos em 20 de setembro de 2013 e 2014 e 19 de setembro de 2015, respectivamente, na RBS.TV. Para isso, buscamos aporte na perspectiva teórica dos estudos culturais aliados aos estudos de gênero, considerando, ainda, o contexto cultural gaúcho em que as atrações se passam. Da pesquisa inferimos que os três principais sentidos: ocultamento, objetificação e masculinização formam uma identidade feminina estereotipada. Além disso, percebemos que os especiais atuam na intenção de perpetuar uma identidade hegemônica e masculina transmitindo uma falsa ideia de empoderamento feminino, na busca por gerar audiência e reconhecimento.</span></p>
Resumo. O presente trabalho analisa de que forma a identidade gaúcha é representada na RBSTV, através do programa especial Bah! Um programa muito gaúcho, apresentado em 20 de setembro de 2013. A partir do protocolo metodológico de Johnson (2006), busca-se relacionar como os elementos tradicionais e contemporâneos estão presentes no programa. Como principal conclusão, percebe-se que essa mescla serve como manutenção da identidade hegemônica gaúcha, porém, atualizada de novos elementos.
ResumoO trabalho busca analisar de que forma a identidade feminina é representada na RBS TV, com base no discurso enunciado pelos programas televisivos Bah! Um programa muito gaúcho e Bah! Eu sou do Sul. A partir de uma análise cultural, tendo como operador analítico o circuito da cultura de Johnson, busca-se relacionar como se dá a presença e a representação das mulheres em um contexto tradicionalista. Observa-se que o programa, ao mesmo tempo em que rompe com a premissa da subordinação feminina, evidencia o estereótipo mais difundido do gaúcho. Palavras-chaveEstudos culturais. Gênero. Representação. IntroduçãoA televisão, entre as mídias atuais, é a mais popular e a principal forma de obtenção de informações e entretenimento por parte da população. No Brasil, de acordo com dados veiculados no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), no total das moradias do país, 95,1% dos domicílios têm televisão, ou seja, em nove de cada dez lares, o aparelho está presente. A partir daí, entende-se que a TV torna-se uma porta-voz da cultura, local onde ela se expressa, se reconhece, se configura e se reconfigura permanentemente.Desse modo, ao longo das últimas décadas, a TV modificou hábitos, costumes, valores e
Resumo O objetivo deste artigo é explorar as características e potencialidades da análise cultural-midiática como protocolo teórico-metodológico de pesquisas em comunicação. Para isso, recorremos aos Estudos Culturais, em especial à análise cultural, para demonstrar possíveis apropriações de estudos de comunicação. Elucidamos com aplicações e testagens metodológicas em dissertações de mestrado, as quais encontraram neste protocolo uma possibilidade de exercer pesquisas com profundidade crítica e densidade contextual. Como contribuição, este trabalho se propõe a elucidar um conceito de análise cultural-midiática a fim de que tal metodologia se torne ainda mais acessível e contribua para qualificar o processo investigativo na área da comunicação.
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