<p><span>A presente pesquisa busca analisar os modos como são produzidos os sentidos sobre a mulher gaúcha, a partir dos especiais “<em>Bah! Um programa muito gaúcho”, “Bah! Eu Sou do Sul” </em>e “<em>Bah! Um fandango muito especial”, </em>exibidos em 20 de setembro de 2013 e 2014 e 19 de setembro de 2015, respectivamente, na RBS.TV. Para isso, buscamos aporte na perspectiva teórica dos estudos culturais aliados aos estudos de gênero, considerando, ainda, o contexto cultural gaúcho em que as atrações se passam. Da pesquisa inferimos que os três principais sentidos: ocultamento, objetificação e masculinização formam uma identidade feminina estereotipada. Além disso, percebemos que os especiais atuam na intenção de perpetuar uma identidade hegemônica e masculina transmitindo uma falsa ideia de empoderamento feminino, na busca por gerar audiência e reconhecimento.</span></p>
Resumo. O presente trabalho analisa de que forma a identidade gaúcha é representada na RBSTV, através do programa especial Bah! Um programa muito gaúcho, apresentado em 20 de setembro de 2013. A partir do protocolo metodológico de Johnson (2006), busca-se relacionar como os elementos tradicionais e contemporâneos estão presentes no programa. Como principal conclusão, percebe-se que essa mescla serve como manutenção da identidade hegemônica gaúcha, porém, atualizada de novos elementos.
O resgate da trajetória histórica do curso de Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas – RP – da Universidade Federal de Santa Maria – também grafado UFSM – já foi realizado por Silveira (2003), Barichello e Martins (2005) e Barichello et al.(2012), a bibliografia que privilegia a história do curso de RP da UFSM é bastante rica, ainda assim, esforços são necessários para complementação de aspectos não abordados. O presente trabalho pretende inter-relacionar, analisar e complementar estudos que resgatam a memória e avaliam as condições presentes do bacharelado em Relações Públicas da UFSM, a partir dos resultados do projeto de pesquisa “Uma proposta de auto-avaliação e resgate da história do curso de Relações Públicas”.O curso de Relações Públicas da UFSM completou 42 anos de existência no dia 15 de abril de 2013, data que marca oficialmente a sua criação através de decreto lei, publicado no Diário Oficial da União no ano de 1971. Durante as suas quatro décadas de experiência formativa a graduação passou por diversas modificações internas: curriculares e estruturais. Em paralelo, as mudanças externas de localização, afirmação institucional, até alterações políticas, econômicas e sociais relacionadas à cidade de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, e de demandas estaduais e federais.O estudo complementa em alguns aspectos questões não presentes na bibliografia supracitada, primeiro um quadro atualizado completo de todos os dirigentes do Departamento de Ciências da Comunicação, o que auxiliará a compreender o desenvolvimento do curso; outro ponto é a trajetória das assessorias de relações públicas e suas respectivas divulgações, por meio, da Mostra de Assessorias de Relações Públicas – MARP –; segundo, o momento atual do curso, como registro histórico à passagem para quinta década e sexta grade curricular. Posto que, as transformações necessitam de registro, considerando mudanças constantes e aceleradas que ocorrem na contemporaneidade.Nesse viés, nosso objetivo é resgatar a história do curso de Relações Públicas, para que possamos refletir sobre suas perspectivas a partir do seu desenvolvimento e das diversas contribuições sociais e científicas ao longo dos seus 40 (quarenta) anos de existência. O trabalho se desenrola através das quatro décadas passadas e ao fim projeta perspectivas para quinta década que se iniciou, seguindo a estrutura seguinte, (1) primeira década, criação do curso e desenvolvimento inicial; (2) segunda década, as primeiras assessorias; (3) terceira década, fortalecimento da atividade profissional; (4) quarta década, grande desenvolvimento da Comunicação Social; (5) quinta década, perspectivas futuras.
<p>O artigo propõe o circuito da cultura de Paul Du Gay et al. (1997) como instrumento analítico de mídias audiovisuais. Apelando a pesquisas orientadas por seus autores como exemplos, o artigo promove uma reflexão sobre os eixos que compõem esse circuito — representação, identidade, produção, consumo e regulação. Conclui, então, que para atender às processualidades analíticas das mídias audiovisuais contemporâneas, é preciso articular algumas instâncias a esses eixos, e apresenta a sua proposta.<em></em></p>
The article argues that today's media characters may be understood through a typology. As models of acting, these character types appear in programs that raise ordinary people to the heights of media visibility through reality shows. Our article presents a proposal for mapping the characters in Big Brother Brasil, seasons 4 and 10, and discusses what the character types say about the protagonist syndrome and Brazilian culture.O artigo argumenta que os personagens da mídia de hoje podem ser entendidos através de uma tipologia. Como modelos de atuação, esses personagens-tipo aparecem em programas que alçam as pessoas comuns à visibilidade midiática através de reality shows. Nosso artigo apresenta uma proposta para mapear os personagens que apareceram na 4 a e na10 a temporada do Big Brother Brasil, e discutir o que estes personagens-tipo dizem sobre a síndrome do protagonista e a cultura brasileira. The Media Protagonist Syndrome and Speech Positions in Reality ShowsThis article develops an understanding of the ordinary people who increasingly inhabit the "real world" of the media, who increasingly resemble characters from literature and theater transported to the TV screen. Today's protagonist who enjoys media exposure is quite different from the "ordinary" folk of yesterday, whose opinions and experiences remained largely within a private domain where similar structures of feeling (Williams 1977) were recognized and shared within families, at the workplace, or in leisure environments with little public visibility. Today, there are ordinary people who have begun to take a place within the prime spaces of the media (in which they used to factor only as spectators), deliberately abandoning their mundane lives to become the characters of reality spectacle; they are present in media spaces through stories originating in the materiality of lived experience. People who emerge from the audience environment wear the costumes of those who traditionally occupied the space of leisure productions: the famous. The latter, in turn, become models of action for the ordinary candidates of this new protagonism. Thus, if there is an evident movement of media in the direction of including "ordinary people" in their programs, this also generates a new matrix of behavior emerging from the fame that is offered to them. This is known as the protagonist syndrome (Coiro-Moraes 2008).The apparent strangeness of the new characters emerging on the media scene is clearly sharpened by the massive audiences that reality television shows have acquired, offering amusement, occupying people's leisure and proliferating indefinitely. According to the newspaper Folha de São Paulo, Big Brother Brasil 4 (BBB4), produced by Globo Television Network, ended with an average of forty-eight points (each point represents about sixty thousand homes watching the program) and a market share (percentage of connected televisions that were tuned into the Globo channel) of 69 percent. On March 30, 2004, the show had a record audience: the Brazilian research institut...
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