Tobacco, nicotine and related products have and continue to change rapidly, creating new challenges for policies regulating their advertising, promotion, sponsorship and sales. This paper reviews recent commercial product offerings and the regulatory challenges associated with them. This includes electronic nicotine delivery systems, electronic non-nicotine delivery systems, personal vaporisers, heated tobacco products, nicotine salts, tobacco-free nicotine products, other nicotine products resembling nicotine replacement therapies, and various vitamin and cannabis products that share delivery devices or marketing channels with tobacco products. There is substantial variation in the availability of these tobacco, nicotine, vaporised, and related products globally, and policies regulating these products also vary substantially between countries. Many of these products avoid regulation by exploiting loopholes in the definition of tobacco or nicotine products, or by occupying a regulatory grey area where authority is unclear. These challenges will increase as the tobacco industry continues to diversify its product portfolio, and weaponises ‘tobacco harm reduction’ rhetoric to undermine policies limiting marketing, promotion and taxation of tobacco, nicotine and related products. Tobacco control policy often lags behind the evolution of the industry, which may continue to sell these products for years while regulations are established, refined or enforced. Policies that anticipate commercial tobacco, nicotine and related product and marketing changes and that are broad enough to cover these product developments are needed.
Introdução: Sofisticadas estratégias de marketing têm sido utilizadas para atrair o público jovem para o consumo de produtos fumígenos e promover a aceitação social do tabagismo. No Brasil, a venda e publicidade de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) é proibida desde 2009, mas foram detectadas iniciativas para promover esses produtos nas redes sociais. Objetivo: Registrar e analisar ações de marketing de produtos de tabaco nas redes sociais durante a pandemia da doença pelo coronavírus 2019 (coronavirus disease 2019 – Covid-19). Método: Por meio de uma abordagem qualitativa, este estudo analisou a utilização da rede social Instagram por usuários e comerciantes de DEF, especialmente o uso de stickers criados pelo aplicativo no período da pandemia de Covid-19. Resultados: O adesivo do Instagram foi usado indevidamente e possibilitou a propaganda e a promoção de DEF em rede social por parte de seus usuários, apesar da proibição das normas brasileiras. Conclusão: A rede social apresenta alto grau de engajamento e tem 33% dos usuários em idade entre 13 e 24 anos, faixa etária alvo das estratégias de marketing da indústria do tabaco e comerciantes de DEF. Além da responsabilidade de quem realizou a postagem, há que se considerar a corresponsabilidade do Instagram ao não coibir esse tipo de iniciativa.
Introdução: O tabagismo persiste como grave problema de saúde pública, apesar dos avanços nos campos da saúde e legislativos, que culminaram em redução significativa na prevalência de fumantes. No entanto, a embalagem de cigarros continua exercendo papel publicitário em pontos de venda, festivais culturais e Internet. Essa estratégia reflete no aumento do tabagismo entre jovens, o que exige a implementação de novas medidas. A padronização das embalagens tem sido adotada internacionalmente, com resultados relevantes. Objetivo: Desvendar percepções e representações das embalagens padronizadas de cigarros entre adultos fumantes e não fumantes brasileiros, e identificar possíveis efeitos na experimentação, consumo e cessação do tabagismo. Método: Foram constituídos seis grupos focais em três capitais. Fumantes e não fumantes manipularam protótipos dessas embalagens, descrevendo experiências próximas da vida real. Os participantes também avaliaram as cores dos protótipos. Seus depoimentos foram submetidos à análise de conteúdo desenvolvida manualmente pelos pesquisadores, identificando percepções e representações, e apontando possíveis repercussões sobre o comportamento de fumar. Resultados: As percepções dos participantes apontaram menor atratividade e menor qualidade do produto, levando ao desinteresse em sua compra. As advertências sanitárias foram percebidas como mais proeminentes, tornando os riscos do tabagismo mais evidentes. Os resultados sugerem que essas embalagens desencorajam a experimentação e iniciação entre jovens, com potenciais estímulos à cessação do tabagismo. Conclusão: As embalagens padronizadas parecem gerar mudança de significação sobre o produto, que, ao romperem a representação positiva da personalidade do fumante transmitida pelas marcas de cigarros, direcionam sua imagem para uma realidade próxima das enfermidades associadas ao tabagismo.
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