Ao Universo e aos caminhos da vida por terem me proporcionado mais esse passo profissional em busca de uma Oceanografia preocupada com sua aplicação social e com a justiça ambiental. Às muitas pessoas que cruzaram pelo meu caminho e que neste curto espaço não foi possível citá-las, mas que me marcaram e fazem parte da minha história.À minha família, minha mãe Anésia, meu pai Marcelo e meu irmão Mateus que me deram todo o apoio necessário para que eu seguisse firme nos meus sonhos e conseguisse terminar esta pós-graduação. Também agradeço à família que estou construindo, meu companheiro Gabriel e nossas duas gatas, Arwen e Shuri, que de muitas formas foram essenciais para esse passo.Às amigas e aos amigos que a vida me proporcionou, em especial à Maria Adelaide, Juliana, Val. Às amigas e aos amigos que carrego comigo desde o Cassino, às meninas da turma 013 e ao Movimento Estudantil da FURG.

Meu projeto, ao escrever este ensaio, não é propor perspectivas que pedem adesão [...] Trata-se, portanto, de suscitar algo bem diferente da adesão -é preciso, antes, que haja ruído, resistência, protesto (Stengers, 2015: 101). Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz. (O Teatro Mágico) RESUMO O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o que queremos com a Oceanografia Socioambiental. A ideia não é dar uma resposta pronta, mas buscar iniciar uma reflexão que possa culminar, no futuro, em uma construção coletiva. Para tanto, entendemos como necessário refletir sobre o papel da ciência na conformação da realidade do mundo atual. E, nesse sentido, refletir sobre a Oceanografia enquanto ciência e a necessidade de pensar a sua decolonização para caminhar no sentido pós-abissal orientado desde o sul global.