Objetivo: O objetivo desta pesquisa é verificar níveis disfuncionais de ansiedade em estudantes de Medicina durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Avaliou-se 656 universitários do curso de medicina do Brasil através de um estudo transversal, exploratório e quantitativo. Os dados foram coletados em maio e junho de 2020, através de dois questionários autoaplicáveis. O primeiro foi um instrumento elaborado pelos próprios autores para avaliar o perfil sociodemográfico da amostra estudada. Para avaliar os sintomas ansiosos, foi utilizada a Coronavírus Anxiety Scale - instrumento de avaliação de níveis disfuncionais de ansiedade relacionados à pandemia da COVID-19. Resultados: A prevalência de indivíduos com níveis disfuncionais de ansiedade relacionados à pandemia da COVID-19 foi de 7,6% (n = 50). São fatores de risco para a manifestação de sintomas ansiosos relacionados ao novo coronavírus: ter o curso interrompido durante a pandemia; experimentar a sensação de não estar aprendendo nada; ter diagnóstico prévio de transtorno mental; conviver com alguém que trabalha fora de casa; estar junto ao parceiro afetivo, aos amigos ou aos familiares e, ter incapacidade de manter hábitos saudáveis durante a pandemia; ter contato intradomiciliar com alguém infectado; ter medo da doença ou ter manifestado os sintomas. Conclusão: Este estudo demonstrou um número significativo de estudantes de medicina com níveis disfuncionais de ansiedade e diante dos resultados obtidos, foi vista a necessidade de uma abordagem mais direta sobre saúde mental nas universidades e nos meios de comunicação.
Este estudo visa avaliar o uso de Cannabis medicinal para tratamento da dor, analisando tópicos como melhora da dor e efeitos colaterais. Trata-se de uma revisão sistemática realizada através das bases SciELO, LILACS e Medline/PubMed com estudos observacionais publicados nos últimos 5 anos. No total, foram encontrados 13.910 artigos. Após aplicar os critérios de inclusão e de exclusão restaram 18 estudos para compor a base de dados. Foram analisados 7.389 pacientes, com predomínio do sexo feminino (n=3.623). A dor crônica foi a mais mencionada nos estudos (n=1.492 casos), seguida pela dor neuropática (n=870 casos) e pela dor pós lesão/trauma (n=794 casos). Em 10 estudos, com uma amostra de 4.611 pacientes, 3.579 (77,62%) relataram melhora do nível de dor após iniciar uso de Cannabis. Outros benefícios desse tratamento foram a melhora do sono, redução do consumo de opioides e melhora da qualidade de vida. Para dores crônicas refratárias ou de baixa resposta ao tratamento convencional, o uso da Cannabis é uma boa opção, visto que é capaz de aliviar a dor, assim como seus sintomas associados, o que traz melhora na qualidade de vida do paciente e também reduz o uso de opioides.
A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
Objetivo: Analisar os resultados das produções científicas acerca da assistência de enfermagem em mulheres vítimas de violência doméstica e conhecer os principais fatores relacionados a esta violência. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que tem por objetivo a reunião, análise e síntese de estudos pré-existentes sobre determinada temática, a coleta de dados foi feita através das bases de dados, LILACS, SciELO e BVS, foram selecionados 19 artigos publicados durante o período de 2013 a 2020. Resultados: Foi possível abordar o tema por meio dos fatores associados à violência doméstica, como pobreza e nível ensino. Além disso, foi notável que a violência doméstica ocorre de diferentes formas, como física, verbal, moral e psicológica. Referente aos profissionais de saúde, a atuação dos profissionais de enfermagem frente às mulheres vítimas da violência doméstica é imprescindível, até mesmo para auxílio na criação de políticas públicas. Considerações Finais: Foi identificado que os profissionais de enfermagem são os que identificam com maior facilidade situações e/ou casos de violência doméstica, uma vez que realizam uma assistência por tempo integral aos pacientes.
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