A Plantago major (PM) é uma planta rica em compostos químicos que garantem a ela um amplo espectro de utilizações ao redor do mundo. Estudos recentes têm avançado ao estudar a relação da planta com atuações antimicrobiana e antibiofilme. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade antimicrobiana e antibiofilme da espécie Plantago major. Para isso, foi realizada uma busca na literatura nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, utilizando o termo “Plantago major” em combinação com os descritores MeSH e DeCS “Dentistry” e “Anti-infective agents”, associados entre si pelo operador booleano AND e adaptados para cada base de dados. Além disso, foi feita uma busca complementar no Google Acadêmico. Foi encontrado o total de 130 resultados. Após uma leitura crítica de títulos e resumos, foram selecionados 16 estudos. A revisão inclui estudos publicados nos últimos 20 anos e que abordassem sobre a espécie Plantago major com ação antimicrobiana e antibiofilme na odontologia. A PM apresenta componentes que atuam com potencial antimicrobiano e antibiofilme. O extrato da planta possui espectro de ação in vitro contra Streptococcus mutans, Pseudomonas aeruginosa, Bacillus subtilis, Shigella dysenteriae e Lactobacillus acidophilus. Entretanto, não há um consenso na literatura sobre a ação da PM no crescimento de Candida albicans, Staphylococcus aureus, Porphyromonas gingivalis e Escherichia coli. Assim sendo, a PM apresenta uma boa atuação antimicrobiana in vitro, em bactérias do biofilme, porém são necessários mais estudos para elucidar a ação contra o outras bactérias e aplicabilidade clínica da mesma.
Nos últimos anos, o aumento da busca por alternativas medicinais e nutricionais para introdução no campo da saúde das pessoas ocasionou a utilização de plantas no cotidiano da população. Consequentemente, diversas pesquisas almejavam avaliar o potencial uso de tais plantas e seus benefícios para a saúde. Portanto, o objetivo do estudo é realizar uma revisão de literatura sobre a potencial utilização medicinal e nutricional de três espécies presentes na região Sul do Brasil, sendo elas Rumex crispus, Conyza bonariensis e Taraxacum officinale. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed, EMBASE, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Repositório digital da Universidade Federal de Santa Maria, utilizando os descritores anteriormente selecionados das plataformas MeSh e DeCs. As buscas foram realizadas no período de dezembro de 2020. O critério de inclusão utilizado englobava artigos dos últimos 20 anos, porém foram excluídas revisões de literatura. Após as buscas foram selecionados 27 artigos para compor a revisão de literatura. As plantas são ricas em diferentes fitoquímicos, que garantem às espécies diferentes usos em potencial, como antioxidantes, anti-inflamatórios, anti-diabéticos, antimicrobianos e anticancerígenos. Além disso, seus usos na alimentação são abrangentes, sendo encontrados em saladas, molhos, geleias ou chás. A maioria das plantas apresentou atividade citotóxica contra células tumorais, porém a toxicidade contra células saudáveis não foi observada pelos estudos. Portanto, observa-se o potencial medicinal e nutricional das espécies analisadas, sendo necessários mais estudos para a sua elucidação na prática clínica.
A endocardite bacteriana (EB) apresenta-se como uma doença infecciosa que possui vários fatores etiológicos, dentre eles a constante presença de bactérias orais nessa patologia. Dada a presente relação e a relevância do assunto, é fundamental que o cirurgião-dentista aprofunde os conhecimentos a esse respeito. Em vista disso, o objetivo do estudo é realizar uma revisão de literatura sobre o mecanismo de desenvolvimento da EB e sua relação com a higiene oral. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados PubMed, EMBASE e Biblioteca Vir tual em Saúde (BVS), utilizando os descritores anteriormente selecionados das plataformas MeSH e DeCs. Após as buscas, foram selecionados 9 ar tigos para compor a revisão de literatura. Inicialmente foi realizada a análise de títulos e resumos, e, posteriormente, leitura na íntegra. Os achados mostram que a má higienização oral de indivíduos com desordens cardiovasculares pode se apresentar como um fator predisponente para o desenvolvimento da EB devido à interação dos microrganismos e mediadores pró-inflamatórios. Por tanto, a compreensão de que a manutenção da higiene oral é fundamental para a redução do acúmulo e agregação microbiana e, consequentemente, EB, ressalta a impor tância de conhecer o assunto por par te de cirurgiões-dentistas, a fim de prevenir complicações e atuar preventivamente.
A escovação dentária é considerada um método indispensável para manutenção da saúde bucal. Contudo, muitos estudos comprovam que as escovas dentais podem ser ambientes propício para os microrganismos. Esses microrganismos podem proliferar-se, tornando uma fonte para autoinfecções e infecções cruzadas, sendo necessários procedimentos de desinfecção para evitar danos à saúde. Tendo em vista isso, o objetivo do estudo foi revisar os agentes desinfetantes e métodos de desinfecção das escovas dentais presentes na literatura. Foi realizada uma ampla busca através das bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS, Portal de Periódicos CAPES, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), compreendendo o período dos últimos 20 anos, além de uma busca complementar no Google Schoolar. A busca foi realizada nos meses de julho a agosto de 2020 e os descritores utilizados incluíram a combinação de termos: “toothbrushing”, “disinfectants” e “biocides” e seus derivados, além de termos livres como “toothbrush” e “cleaning” adaptando para cada banco de dados pesquisado. Primeiramente, foi realizada a seleção através de títulos e resumos, sendo 16 artigos incluídos no estudo. A partir da leitura na íntegra dos achados, encontramos vários agentes desinfetantes disponíveis, sendo: digluconato de clorexidina, raios ultravioleta, hipoclorito de sódio, ácido acético, triclosan, solução alcoólica, cloreto de cetilperidínio, peróxido de hidrogênio, jato de ar quente e óleos essenciais. Os raios UV, colutórios a base de digluconato com clorexidina (spray) são as mais eficientes para reduzir a carga bacteriana e fúngica das escovas dentais. Entretanto ainda há lacunas a serem respondidas.
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