Objetivo: identificar a frequência da negligência contra meninas e mulheres no Espírito Santo, Brasil, e sua associação com as características da vítima, agressor e agressão. Métodos: estudo transversal com 802 notificações de negligência contra as mulheres entre os anos de 2011 e 2018. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) do Espírito Santo e submetidos à análise comparativa por meio de regressão de Poisson e análise multivariada. Resultados: a negligência contra o sexo feminino representou uma frequência de 3% (IC95% 2,8-3,2) das notificações no período de 2011 a 2018. Esse agravo foi mais prevalente entre vítimas na faixa etária de 0 a 9 anos (RP = 108,67; IC95% 79,8 – 147,9); que referiram alguma deficiência/transtorno (RP= 2,55; IC95% 2,14 – 3,04); e ter como zona de residência a área urbana/periurbana (RP= 1,66; IC95% 1,23 – 2,24). Ao passo que as características do agressor associadas a uma maior ocorrência do fenômeno foram: ser do sexo feminino (RP= 7,12; IC95% 5,64 – 8,99); e possuir com a vítima o vínculo de Pai/Mãe/Padrasto/Madrasta/Ambos os pais (RP= 3,83; IC95% 3,00 – 4,89). Já em relação a característica da ocorrência foi ter dois ou mais em números de envolvidos com a negligência (RP= 1,87; IC95% 1,41 – 2,47). Conclusões: a negligência contra meninas e mulheres constitui um agravo de saúde presente que apresenta maiores prevalências em grupos mais vulneráveis. Nesse sentido, é fundamental, que os profissionais de saúde, estejam atentos a notificação desse agravo, com inserção da vítima na rede de proteção, contribuindo para a ruptura do ciclo da violência.
Conflitos de interesse: nada a declarar. ResumoObjetivo: Identificar a frequência de recorrência da violência contra mulheres nos diferentes ciclos de vida e verificar os fatores associados.Métodos: Estudo transversal realizado com dados de notificação de violência contra o sexo feminino do estado do Espírito Santo no período de 2011 a 2018.
Objetivos: elaborar e avaliar uma ficha de notificação compulsória para a esporotricose humana. Métodos: estudo metodológico desenvolvido em duas etapas: elaboração do conteúdo teórico e construção da ficha de notificação e avaliação da ficha de notificação realizada por juízes, por meio de painel Delphi online, no período de julho a setembro de 2020. Entre os juízes, incluíramse médicos, enfermeiros, biólogos e médicos veterinários, que atuavam na Atenção Primária à Saúde, com experiência mínima de dois anos na área de Epidemiologia e/ou Infectologia, Saúde Pública e Atenção Básica. Para a avaliação do conteúdo teórico, utilizou-se a escala tipo Likert de três pontos modificada e adaptada, sendo considerada aceitável uma taxa de concordância de 80%. Resultados: a ficha foi dividida em sete categorias, sendo estas: dados gerais; notificação individual; dados de residência; antecedentes epidemiológicos; dados clínicos; hospitalização e conclusão, contendo 59 variáveis e 151 itens. Conclusão e implicações para a prática: a ficha de notificação será um instrumento de comunicação, fornecendo dados para a orientação técnica de profissionais de saúde, para a recomendação das medidas de controle, promoção das ações, avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas e divulgação de informações.
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