Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e grau de deficiência da pessoa idosa com estomia. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado com pessoas idosas com estomias de um serviço público de saúde brasileiro que foram avaliadas pelos instrumentos City of Hope – Quality of Life – Ostomy Questionary e pelo WHO Disability Assessment Schedule. Resultados: A qualidade de vida média foi de 8,0 e o grau de deficiência 3,8. Houve associação entre aptidão para o autocuidado e a melhor qualidade de vida (p<0,005). A associação é maior entre os domínios bem-estar psicológico e espiritual entre idosos, aptos para o autocuidado ou não. O bem-estar espiritual se mostrou maior entre aqueles com mais de cinco anos de cirurgia. Também houve associação entre maior grau de deficiência e quando a causa da estomia era câncer (p<0,003). Conclusão: Idosos com estomia apresentaram boa qualidade de vida e baixo grau de deficiência.
Objetivo: Descrever o perfil de pessoas idosas com estomias de uma microrregião de saúde do Centro-Oeste mineiro. Método: Estudo descritivo, transversal e documental realizado por meio da análise de prontuários utilizados para cadastro de pessoas com estomias. Resultados: A amostra foi composta por 85 idosos, com idade média de 73 anos, prevalência do sexo feminino (55,3%), casados (55,3%), ensino fundamental completo ou não (78,8%); 75,3% eram aposentados e com renda de até dois salários mínimos (87%). Observou-se predominância do tipo colostomia (72,9%) em caráter definitivo (76,5%), por câncer (84,7%) e confeccionada há mais de 3 anos (57%). Tendo como dependência total ou parcial (49,4%) para a realização do autocuidado cotidiano. Conclusão: Observou-se que os idosos com estomias de um SASPO de uma microrregião de saúde do Centro Oeste Mineiro eram, em sua maioria, do sexo feminino, casados, com baixo grau de instrução, aposentados e com renda igual a dois salários mínimos, com predominância de estomia do tipo colostomia, definitiva, por câncer e confeccionada há mais de 3 anos. Foi possível conhecer o perfil dos idosos que convivem com a estomia, contribuindo para que os profissionais de saúde possam planejar sua assistência buscando proporcionar melhor qualidade de vida aos idosos com estomia.
Objective: The aim of this study was to assess the epidemiological profile and quality of life of elderly people with elimination ostomy in a health region in Minas Gerais. Methods: This is a cross-sectional study carried out in a public health care service. To describe the profile, all medical records of elderly people with ostomy were evaluated. Then, quality of life was assessed using the City of Hope-Quality of Life-Ostomy Questionnaire. Results: There was a mostly female population (55.2%) with a mean age of 67 years (± 8.8). In 64%, the ostomies were definitive, with colorectal cancer being the main diagnosis (71%) and in 41.4% they were partially dependent on self-care. Regarding the assessment of quality of life, the domains of spiritual, physical and social well-being had better assessment indicators (8.1; 8.1; and 8.2 respectively). It was evident that the type of ostomy and the length of stay are negatively associated with the quality of life of people with ostomies. Conclusion: The quality of life of elderly people with an elimination ostomy was well evaluated, especially in the domains of physical, social and spiritual well-being.
Objetivo:Avaliar o perfil epidemiológico e a qualidade de vida das pessoas idosas com estomias de eliminação de uma microrregião de saúde de Minas Gerais. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em um serviço público de atenção à saúde. Para descrição do perfil foram avaliados todos os prontuários de pessoas idosas com estomias. Em seguida, foi avaliada a qualidade de vida por meio do questionário City of Hope-Quality of Life-Ostomy Questionnaire. Resultados: Verificou-se uma população majoritariamente feminina (55,2%) com idade média de 67 anos (± 8,8). As estomias eram em 64% definitivas, tendo o câncer colorretal o principal diagnóstico (71%) e em 41,4% apresentavam dependência parcial para o autocuidado. Com relação à avaliação da qualidade de vida, os domínios bem-estar espiritual, físico e social apresentaram melhores indicadores de avaliação (8,1; 8,1; e 8,2 respectivamente). Evidenciou-se que o tipo de estomia e o tempo de permanência se associam negativamente com a qualidade de vida das pessoas com estomias. Conclusão: A qualidade de vida de idosos com estomia de eliminação mostrou-se bem avaliada, principalmente nos domínios bem-estar físico, social e espiritual.
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