As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) são partes comestíveis de plantas que podem ser facilmente encontradas em ambientes urbanos e rurais e que não são incluídas habitualmente na dieta. Contudo, há pouco ou nenhuma utilização desses vegetais na alimentação diária da população. Diante disso, o objetivo desse trabalho visou demonstrar o grande potencial alimentício dessas plantas, estabelecendo aspectos relacionados com suas propriedades nutritivas, antioxidantes e sua utilização na alimentação. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram utilizados artigos científicos publicados nos últimos 5 anos nas plataformas de dados da Scielo, Lilacs, Pubmed e Scienc Direct. Os trabalhos evidenciaram uma grande diversidade de vegetais com excelente composição nutricional, ricas em macronutrientes e compostos bioativos que incrementariam e diversificariam a dieta da população brasileira, mas que são pouco ou quase nada utilizadas em virtude da falta de conhecimento dos seus benefícios nutricionais e do seu emprego na produção de alimentos. Diante do exposto, sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas que permitam expansão do conhecimento da população acerca das PANCs.
Introdução: O câncer do colo do útero caracteriza-se como um importante problema de saúde pública mundial. Objetivo: Diante do exposto o presente artigo objetivou rastrear os casos de câncer de colo de útero em um estado do nordeste brasileiro. Material e Método: Trata-se de um estudo descritivo/retrospectivo observacional de base populacional, utilizando dados dos exames citopatológicos realizados entre os anos de 2012 a 2014 no estado do Piauí, registrados no Sistema de Informação do câncer do colo do útero (SISCOLO) e disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram registradas no SISCOLO 513.910 citologias de mulheres residentes nos municípios do estado do Piauí. Observa-se um maior número de exames realizados do ano de 2013, com a maioria desses realizados em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, pardas e com ensino fundamental incompleto. O epitélio escamoso foi o mais representado nas amostras citopatológicas, sendo os agentes microbiológicos mais frequentes no colo uterino os cocos, os Lactobacillus sp e os Bacilos. Foi verificado dentre as alterações celulares benignas a inflamação como achado mais presente e as células escamosas indeterminadas não neoplásicas foram as atipias em células escamosas mais presente. Conclusão: Dessa forma é importante a adoção de estratégias que melhorem a coleta desses dados, que são importantes fontes de informações em saúde e que podem ser utilizados para a implementação de possíveis políticas nesse campo e em pesquisas da área de saúde.Descritores: Neoplasias do Colo do Útero; Programas de Rastreamento; Saúde Pública.
O objetivo desse trabalho foi desenvolver biscoitos utilizando amêndoas de chichá e castanha-do-gurguéia e verificar a aceitação dos mesmos. Foram desenvolvidas duas formulações de biscoitos, na formulação A utilizou-se o chichá e na B a castanha-do-gurguéia. A análise sensorial foi realizada por 105 assessores não treinados com idade entre 18 e 45 anos. Para verificar a aceitação do produto elaborado foi usado a escala hedônica de 9 pontos, para avaliação da intenção de compra foi aplicado um teste com escala de 5 pontos e para determinar a amostra preferida utilizou-se o teste pareado de preferência. Pelo teste de escala hedônica a aceitação sensorial foi de 89% para a formulação A e de 91% para B. No teste de intenção de compra 67,5% dos assessores compraria a formulação A e 70,5% comprariam a B, sendo os dois biscoitos igualmente aceitos, pois não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas formulações de biscoito em ambos os testes. Porém, quanto à preferência, o biscoito contendo chichá em sua formulação foi preferido entre os assessores. Assim o enriquecimento com chichá e castanha-do-gurguéia no desenvolvimento de biscoitos é uma opção viável, já que os biscoitos elaborados apresentaram ótima aceitação sensorial.
Apesar de tratável, a infecção de sífilis congênita no Brasil é extremamente alta. Assim, o objetivo desse trabalho é comparar o perfil epidemiológico da sífilis congênita nas regiões nordeste e sudeste do Brasil entre os anos de 2017 a 2019. Esta pesquisa trata-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva e retrospectiva, cujos dados foram obtidos por consulta eletrônica aos dados contidos na plataforma DATASUS, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre os anos de 2017 a 2019. Como resultado, 11824 quadros de sífilis congênita foram notificados em 2019 no Brasil. Nos últimos três anos, foram registrados 27 158 casos de sífilis em crianças com menos de um ano na região sudeste e 18017 na região nordeste. Evidenciou-se uma deficiência no apoio assistencial ao pré-natal ofertado às gestantes com tratamentos inadequados das mesmas e dos seus parceiros, quesitos essenciais para evitar a transmissão vertical. No entanto, apesar de ainda apresentarem taxas altas de contágio, os números de casos caíram de 2017 para 2019 nas duas regiões.
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