O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes plantas de cobertura de inverno na fertilidade do solo e produtividade da cultura do milho. O experimento foi conduzido por três safras agrícolas, de 2011 a 2014. Os tratamentos utilizados foram as plantas de coberturas de inverno ervilhaca, aveia preta, tremoço azul, nabo forrageiro, azevém e ervilha forrageira cultivadas isoladamente, além dos consórcios aveia preta com ervilhaca, aveia preta com nabo forrageiro e ervilhaca, aveia preta com nabo forrageiro e uma parcela controle, sem uso de plantas de cobertura (Pousio). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com três repetições. Em três safras agrícolas foram avaliados os atributos químicos e físicos do solo, o rendimento de massa seca da parte aérea das plantas de cobertura e o rendimento de grãos do milho cultivado em sucessão. A ervilha forrageira produziu mais matéria seca na safra 2011/2012, enquanto os consórcios aveia + ervilhaca e aveia + nabo + ervilhaca produziram mais nas safras de 2012/2013 e 2013/2014. O rendimento de grãos de milho foi maior em sucessão a fabáceas e consórcios na safra 2011/2012 e em sucessão a aveia + ervilhaca + nabo e tremoço nas safras 2012/2013 e 2013/2014. O cultivo de plantas de cobertura por três anos consecutivos resultou em incremento nos teores de matéria orgânica e na disponibilidade de fósforo e potássio no solo.
A análise de dados climáticos permite a previsão de áreas com ocorrência do estresse calórico e auxilia na tomada de decisões quanto ao manejo ambiental adequado. O presente trabalho teve como objetivo analisar o conforto térmico no estado do Rio do Grande do Sul por meio de técnicas geoestatísticas e de dados das normais climatológicas (1961-1990 e 1981-2010). O estudo foi realizado para os meses de verão, em 18 municípios do Rio Grande do Sul. Os dados meteorológicos médios mensais de temperatura máxima (Tmax) e de umidade relativa mínima (URmin), utilizados para o cálculo do índice de temperatura e umidade (ITU), foram obtidos do site do INMET. A análise geoestatística foi realizada utilizando o software GS+ e os mapas foram confeccionados com o software KrigMe. Não houve alteração na Tmax nesse espaço de tempo, que compreende as duas normais climatológicas (1961-2010). Identificou-se a redução na URmin na normal de 1981-2010 em comparação a de 1961-1990. Essa redução na URmin resultou em menores valores de ITU no período de 1981 a 2010 em comparação ao período anterior, reduzindo a área do estado sob estresse calórico em até 60%. A geoespacialização do ITU no Rio Grande do Sul permitiu visualizar que 100% do território está sob desconforto térmico por calor no período de verão (ITU > 74) e que até 27% do território está sob condições ambientais muito quentes (ITU > 79) no mês de janeiro.
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