Objetivo: Avaliar o efeito da exposição ao estresse pós-privação de sono em características celulares e nucleares do fígado de ratos. Métodos: 16 ratos (Wistar) machos adultos (200–260 g) foram mantidos em ciclo de luz controlado recebendo dieta com quantidades usuais de sal e livre acesso à água e alimento. Os animais foram divididos em dois grupos de oito animais (grupo experimental e grupo controle). Os animais permaneceram na mesma gaiola (dois de cada vez) durante sete dias e, após esse período, foram pesados e separados. O animal do grupo controle continuou na mesma gaiola e o animal do grupo experimental foi colocado em aparato de privação de sono. Após as 96 horas, os dois ratos foram pesados, anestesiados, sacrificados com dose excessiva de anestésico e os fígados foram retirados. Resultados: Não há diferença significante entre o grupo experimental e grupo controle em relação ao peso, embora haja diminuição de peso no grupo experimental. Nas análises cariométricas, houve diferença significante em relação ao diâmetro menor (p=0,03) e volume (p=0,04) do núcleo dos hepatócitos do grupo experimental. Nas análises esteriológicas, houve diferença significante do grupo experimental no núcleo (maior, p=0,036), do citoplasma (menor p=0,009) e outras estruturas (maior p=0,008). Conclusão: O estresse parece contribuir para alteração na estrutura celular hepática.
Introdução:A Síndrome de Asperger (AS)é um distúrbio do neuro desenvolvimento; parte do diagnóstico definido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), também considerado como autismo leve, segundo a nova classificação do Manual Estatístico e Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5). Indivíduos com AS apresentam déficits sociais e comportamentos estereotipados. Objetivo: Investigar o contexto e trajetória do diagnóstico de AS, desde a idade de percepção dos sintomas, idade da primeira avaliação clínica, a hipótese diagnóstica que precedeu o diagnóstico conclusivo, período de tempo entre a percepção dos sintomas e o diagnóstico conclusivo, a especialidade do profissional que diagnosticou e as principais recomendações recebidas no diagnóstico. Casuística e Métodos: Quarenta e quatro indivíduos; 38 homens e seis mulheres foram investigados por meio de avaliação clínica e entrevista semiestruturada. Resultados: A idade da percepção de que havia algo de diferente variou de um a nove anos (média=3.2 anos), e os primeiros a percebê-lo foram os pais (57%), e os últimos foram os profissionais da saúde (7%). A primeira avaliação diagnóstica foi realizada entre um e 15 anos de idade. O diagnóstico inicial mais comum foi de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (34,1%) realizado na maioria parte pelo neurologista (54,5%). O tempo médio entre a percepção de que havia algo de diferente no desenvolvimento da criança e o diagnóstico de SA foi de 7,8 anos, realizado por psiquiatras na maioria dos casos (61,3%). As principais recomendações foram frequentar escola regular (68,1%), realizar psicoterapia (59%), usar medicação (56,8%), realizar Fonoterapia (38,6%) e avaliação genética (36,3%). Conclusão: Os resultados mostram que o contexto do diagnóstico de AS faz-se tardio; mesmo do fenótipo comportamental considerado mais brando é complexo. A maioria dos profissionais da saúde não está preparada o suficiente para detecção precoce de SA, o que também compromete a intervenção imediata, isto é, essencial nestes casos.
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