O trabalho visa estudar a existência ou não de alterações do desejo sexual no período gestacional. Os sujeitos da pesquisa são quatro mulheres gestantes, todas psicólogas, participantes de um curso de atualização em sexualidade, e seus respectivos maridos. Para a coleta dos dados optou-se por um depoimento escrito, com duas perguntas orientadoras que questionaram sobre a ocorrência de oscilações do desejo. A análise dos dados foi feita através de metodologia fenomenológica e evidenciou dois aspectos comuns nos relatos: 1. O desejo sexual não se alterou na maioria dos sujeitos. 2. Os sujeitos dissociam alteração do desejo de outras alterações do comportamento sexual. As variantes nas descrições são apresentadas em seis temas: 1. Motivo da não-alteração do desejo. 2. Motivo da alteração do desejo. 3. Alterações na vida sexual descritas pelas mulheres. 4. Alterações na vida sexual descritas pelos homens. 5. O que não se alterou na vida sexual. 6. Vivências durante a gestação.
O tema "casamento e família de origem" surgiu a partir de observações feitas no atendimento de um casal, cuja queixa principal de um dos cônjuges era o fato do outro permanecer mais "casado" com sua família de origem do que com ele - embora ambos estivessem ligados às suas famílias. Esse fato acabou por se refletir negativamente em suas vidas causando-lhes sofrimento, o que os levou a procurar ajuda terapêutica. O caso clínico caracteriza-se pela lealdade invisível em relação à família de origem, que funciona como amarras, impedindo o desenvolvimento do casal.
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