<p>O presente estudo está embasado na Psicologia Cognitiva/Teoria do Processamento da Informação e teve como objetivo analisar comparativamente a autorregulação da aprendizagem de alunos de cursos ofertados a distância em função do sexo. Um total de 305 alunos responderam a um questionário contendo 12 questões sobre o perfil dos estudantes e a uma Escala de Aprendizagem Autorregulada Online, com 24 itens distribuídos em seis Fatores: Estabelecimento de Metas, Estruturação do Ambiente, Estratégias para as Tarefas, Gerenciamento do Tempo, Procura de Ajuda e Autoavaliação. Dos participantes pesquisados, 62% eram do sexo feminino e 38% do sexo masculino. A coleta de dados foi realizada <em>online</em>, por meio do programa <em>Google Drive</em> e presencialmente. Os resultados evidenciaram que os participantes do sexo feminino se mostraram mais autorregulados do que os do sexo masculino em todos os fatores da escala, sendo que os fatores procura de ajuda e autoavaliação foram os que apresentaram as menores médias, em especial pelos participantes do sexo masculino. Resultados semelhantes foram verificados na literatura, confirmando os maiores níveis de autorregulação entre as mulheres. No geral, verificou-se que os alunos pesquisados apresentam um bom nível de autorregulação, sendo esta uma condição necessária para êxito na EaD, uma vez que os alunos mais autorregulados na sua aprendizagem parecem alcançar resultados acadêmicos mais positivos do que aqueles que não apresentam comportamentos autorregulatórios. A partir dos resultados apresentados, salienta-se a necessidade de uma atenção especial à promoção da autorregulação da aprendizagem, especialmente aos estudantes do sexo masculino nessa modalidade educacional.</p>
O objetivo deste trabalho foi verificar o uso de estratégias de aprendizagem utilizadas por alunos de um curso de Pedagogia ofertado a distância de uma IES pública do Estado do Paraná. Participaram da pesquisa 1089 alunos de um curso de Pedagogia, sendo 1076 do sexo feminino e 13, do masculino, com idade entre 25 a 69 anos. Para a coleta de dados foi disponibilizada na plataforma do curso a “Escala de Estratégias de Aprendizagem (EEA)” validada por Zerbini, Carvalho e Abbad (2008), composta pelos fatores: controle da emoção, busca de ajuda interpessoal, repetição e organização, controle da motivação, elaboração, busca de ajuda no material didática e monitoramento da compreensão. Por meio da análise de variância, os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os fatores de análise propostos pela escala, sendo o monitoramento da compreensão e controle da emoção, os fatores que apresentaram menor frequência. Os resultados trazem importantes implicações educacionais para o processo ensino-aprendizagem na EaD.
This study aims to determine whether there are differences in the use of learning strategies used by students enrolled in courses offered in the format of Distance Learning (DL) by gender and age of participants. A total of 402 students responded to a range of learning strategies evaluations - version adapted for distance learning, containing 49 closed items () and an open question. Part of the data collection was conducted online and the other part in person. The results show significant differences on the use of cognitive and meta-cognitive strategies and by gender and showed that female participants are more strategic than male. Significant differences were also noted in the use of cognitive strategies regarding the age variable, with younger participants being less strategic than others. These results provide important educational implications for distance education.
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