Pesquisa qualitativa e fenomenológica que teve como proposta compreender o fenômeno: Enfermeiros que atuam no PSF e o cuidado, em domicilio, à família que vivencia, nele, ao término de um dos seus membros. O estudo foi realizado com enfermeiros que atuam na Região Sudeste do município de São Paulo, SP. Utilizou-se como referencial teórico a fenomenologia existencial. Com este estudo foi possível desvelar que essa vivência significou para os enfermeiros um momento para estar-com-a-família em uma situação existencial de perda e morte, construindo no domicílio uma rede de proteção para que o processo de terminalidade de um de seus membros fosse o mais ameno possível. Apesar de ter sido permeada por um cuidado de enfermagem repleto de humanidade, significando uma vivência única e singular, foi também uma experiência difícil, desgastante, representando situações geradoras de agravos a sua saúde enquanto trabalhador.
RESUMOObjetivou-se verificar o conceito de qualidade de vida (QV) de familiares cuidadores de pacientes esquizofrênicos e identificar fatores que interferem em sua qualidade de vidas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratório-descritiva, transversal, de campo com 52 familiares cuidadores que residiam com o paciente. Concluiu-se que os familiares definiram qualidade de vida como: "ter saúde, poder trabalhar e sustentar a família" (35); "ter saúde" (9); "ter saúde, ter bons hospitais e morar em um bairro melhor"(3); "ter saúde e continuar tratando deles" (2); "ter saúde e casa própria" (2);"ter dinheiro para tratar melhor dele"(1). Entre os fatores que interferiram em suas vidas o "deixar de ir a igreja"; "não sair com amigos"; "deixar de trabalhar " e "não ter mais tempo para si mesmo" foram os que sobressaíram. Descritores: Qualidade de vida; Cuidadores; Esquizofrenia. ABSTRACT It was aimed to verify the concept of life quality (LQ) of family caregivers of schizophrenic patient bearers and to identify the factors that interfere in their quality lives. For that an exploratory-descriptive
ResumoEste estudo, descritivo exploratório de campo com enfoque quanti-qualitativo, teve como objetivo identificar os diagnósticos de enfermagem de idosos com distúrbio mental. Foram entrevistados 48 idosos que compareceram a um ambulatório de saúde mental, utilizando-se um instrumento sobre qualidade de vida, traduzido e validado .Os dados coletados possibilitaram identificar dezesseis diagnósticos de enfermagem, segundo a Taxonomia II da NANDA. Os mais comuns foram os que se referem às dificuldades inerentes ao dia a dia de uma pessoa em processo de envelhecimento, sentimento de pesar disfuncional e déficit de atividade de recreação (83,3%), andar prejudicado ( 81,2%) , risco para trauma (68,7%) e ansiedade(62,5%). Descritores: Diagnóstico de Enfermagem. Saúde do idoso. Enfermagem IntroduçãoNo Brasil, nas últimas duas décadas estamos nos deparando com um aumento gradativo e constante da população de idosos (1) .O reflexo deste crescimento já se faz sentir nas instituições hospitalares gerais e, nos últimos 5 anos, na população que recorre à assistência tanto ambulatorial como hospitalar das instituições psiquiátricas.O impacto social deste aumento será enorme e sabemos que não estamos devidamente preparados para enfrentá-lo. No Brasil, percebe-se claramente o despreparo da população, inclusive dos profissionais de saúde, em relação a esta etapa da vida.A velhice engloba aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Do ponto de vista social, o indivíduo imagina uma aposentadoria feliz, com lazer, viagens, amigos e família. Na prática, a questão da aposentadoria representa uma diminuição salarial significativa, inviabilizando, na maioria das vezes, os sonhos. Teoricamente, seria um período de descanso ou de diminuição de atividades.Em uma sociedade capitalista porém, o aposentado (idoso) é um ser "improdutivo", não valorizado, constituindo-se um peso para seus familiares e um ônus para os serviços previdenciários (2) .Esta visão repercute na saúde mental e física da pessoa que acaba incorporando , como idoso, essa idéia de si mesmo.O idoso pode tornar-se depressivo pelas razões expostas, mas também porque é neste período da vida que sofre as maiores perdas como: morte de amigos e familiares, distanciamento dos filhos, perda de status e de papel social. Por outro lado, corre o risco de desenvolver outros quadros, desencadeados pelas mesmas causas.Os quadros depressivos como síndrome depressiva, depressão maior, depressão mascarada e distimias são os mais comuns nesta faixa etária. O aparecimento de quadros psicóticos é raro , porém, existem relatos de quadros esquizofrênicos tardios , bem como de reações psicóticas breves. Demências e doença de Alzheimer estão sendo relatadas em maior número, provavelmente pelo aumento da expectativa de vida das pessoas.Entre os distúrbios ansiosos, os principais são a ansiedade e a hipocondria . Das síndromes mentais orgânicas o delirium se sobressai pela intensidade dos sintomas e risco que representa para o idoso. Distúrbios do sono e distúrbios cognitivos (diminuição da memóri...
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