Introdução: O câncer colorretal (CCR) é o terceiro tipo de câncer mais comum em todo o mundo, respondendo, atualmente, por aproximadamente 10% de todos os casos de câncer e mortes no mundo. Quando diagnosticado no estágio inicial da doença, sua taxa de sobrevida é superior a 80%, entretanto, quando diagnosticado no estágio avançado, a taxa é de 10%. Objetivo: Discorrer sobre estratégias de rastreamento do CCR para ampliar e melhorar o diagnóstico precoce e diminuir a morbimortalidade pela neoplasia. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram selecionados diversos artigos na base de dados PubMed, de 2018 a 2021, usando os descritores "colorectal neoplasms", "health education", "mass screening" e "early detection of cancer". Resultados: Dentre os artigos selecionados, oito tiveram maior relevância. Eles consistem em ensaios clínicos randomizados e não randomizados, estudos transversais e estudos prospectivos não randomizados, sendo a maioria escritos em língua inglesa. Conclusão: É notória a importância do diagnóstico precoce para redução da morbimortalidade decorrente do CCR, porém ainda há grandes barreiras para a melhora do seu rastreamento. Desta forma, faz-se necessária a promoção e ampliação de estratégias educativas adaptadas à população alvo, bem como facilitar a acessibilidade aos métodos de rastreio.

Introdução: Atualmente a obesidade infantil constitui-se um desafio para saúde  pública brasileira, tendo em vista sua prevalência de 15,9% em crianças menores de  5 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças obesas  possuem uma maior chance de desenvolverem doenças no futuro. Segundo Ministério  da Saúde, um dos possíveis efeitos do leite materno é a redução da chance de  obesidade. O leite humano possui hormônios que regulam a fome e a necessidade de  ingestão de alimentos, além de contribuir para a formação de uma microbiota intestinal  mais saudável. No entanto, esta relação positiva do aleitamento materno com redução  da incidência de obesidade ainda não é um consenso na literatura. Objetivos:  identificar a relação entre o desenvolvimento de obesidade em pré-escolares e a  presença de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Metodologia: Foi  realizado um estudo transversal, através da análise de prontuário de 28 crianças de  4-6 anos em Vespasiano-MG. Resultados: A prevalência de aleitamento materno  exclusivo em crianças até os 6 meses de idade foi de 60,7%, e 5,88% apresentaram  obesidade infantil, corroborando com a literatura que há uma relação entre a ausência  de aleitamento materno exclusivo até os seis meses e a obesidade infantil.  Conclusão: O estudo demonstrou que há uma relação protetora do aleitamento  materno exclusivo em relação à obesidade infantil. Entretanto, são necessárias  pesquisas com uma amostragem maior relacionadas ao tema.