DIANTE DE CONSTANTES MUDANÇAS, A VIDA CONTEMPORÂNEA EXIGE DOS PROFISSIONAIS UM CONHECIMENTO AMPLO, NO SENTINDO DE SABER FAZER, COMPREENDER O PROCESSO, TRABALHAR EM GRUPO, ESCREVER E INTERPRETAR RELATÓRIOS, TER FÁCIL ADAPTAÇÃO A NOVAS TECNOLOGIAS, DENTRE OUTRAS. CONTUDO, ESSA NECESSIDADE NÃO É COMPLETAMENTE SUPRIDA PELO VELHO PARADIGMA DO ENSINO TRADICIONAL, AINDA EMPREGADO PELA MAIORIA DOS DOCENTES, POIS O ALUNO NÃO É ESTIMULADO A DESENVOLVER TAIS DIMENSÕES E FICA LIMITADO APENAS AO QUE É APRESENTADO PELO PROFESSOR. DIANTE DO EXPOSTO, ESTE TRABALHO VISA CONFRONTAR, ATRAVÉS DE LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO, O MÉTODO TRADICIONAL DE ENSINO, CONTEXTUALIZADO À REALIDADE ENCONTRADA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA, COM A METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS (ABP). ESSA É UMA METODOLOGIA ATIVA, QUE VISA A AUTONOMIA DO EDUCANDO, O QUAL É ESTIMULADO A PESQUISAR, PENSAR, QUESTIONAR, SOLUCIONAR PROBLEMAS E A TER INICIATIVA, ALÉM DE PROPORCIONAR DIFERENTES EXPERIÊNCIAS OBJETIVANDO O DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE TRABALHO EM GRUPO E ESPÍRITO DE LIDERANÇA. NÃO OBSTANTE, A FIM DE SE GARANTIR SUA EXEQUIBILIDADE, TAL METODOLOGIA DEMANDA O CONHECIMENTO DE SUAS PRÁTICAS POR PARTE DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, ALÉM DE APOIO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO.
A relevância das plantas na vida do homem é notória desde os primórdios da humanidade. No entanto, a botânica é comumente ensinada nas escolas de forma descritiva e sem contextualização com a realidade. Buscando o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos de botânica, de forma a torná-los mais atrativos e estimulantes, este trabalho teve como objetivo a vivência de práticas experimentais, a fim de que os alunos pudessem relacionar as observações e análises realizadas com o conteúdo teórico estudado em sala de aula. Para tanto, foi utilizada como abordagem metodológica o ensino por pesquisa, com a montagem de um experimento com plantas do grupo das angiospermas (milho e feijão) em diferentes ambientes (luz plena e sombreamento 50%), que serviu de base para atividades práticas relacionadas ao crescimento, morfologia e fisiologia vegetal, realizadas com alunos do 2º ano dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFRO - Campus Jaru. Os alunos acompanharam os efeitos das diferenças ambientais no desenvolvimento das plantas e realizaram diferentes avaliações em campo e no laboratório de biologia. Plantas expostas ao sol cresceram um pouco mais que as de sombra, mas produziram menos folhas, provavelmente como estratégia para evitar a perda de água por transpiração. Tais plantas também tiveram menor quantidade de estômatos visualizados ao microscópio. No feijão exposto ao sol foram visualizados tricomas, o que não ocorreu em ambiente protegido. Quanto aos pigmentos fotossintéticos, plantas sombreadas exibiram maior teor de carotenoides. O compartilhamento dos resultados alcançados foi apresentado pelos alunos durante a Mostra de Ciência e Tecnologia, verificando-se o empenho e aprendizagem dos conteúdos. Ademais, a vivência experimental despertou a curiosidade e o interesse científico, dando suporte ao entendimento sobre metodologia científica e uso de equipamentos e materiais de laboratório.
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