Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo: Este artigo apresenta uma abordagem sobre o conflito de Cachoeirinha, ocorrido na década de 1960 em Minas Gerais, a partir da perspectiva dos estudos de memória, de justiça de transição e da teoria do reconhecimento. O objetivo é compreender de que modo as histórias de vida dos camponeses envolvidos nesse conflito por terra e sua referência no relatório da Comissão da Verdade em Minas Gerais (COVEMG) podem contribuir para garantir reconhecimento a um grupo tradicionalmente estigmatizado e sem direitos reconhecidos. Palavras-chave: camponeses, conflito de Cachoeirinha, Comissão da Verdade, depoimento, reconhecimento.
O objetivo deste artigo é relatar a experiência didática na disciplina optativa “Questão Agrária nas ditaduras do Brasil” ministrada no curso de graduação em História, no primeiro semestre de 2019, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Brasil. Desenvolvida por dois doutorandos em História para o cumprimento do estágio docente, as aulas consistiram em exposições dialogadas sobre a questão agrária nas ditaduras do Estado Novo (1937-1945) e na ditadura militar (1964-1985), ambas ocorridas no século XX. A partir das problematizações dos conteúdos, do acolhimento de novas abordagens historiográficas desenvolvidas nas pesquisas brasileiras, de discussões teóricas e de formas de avaliação, essa experiência foi percebida como positiva pela vivência diferenciada em ensino, pesquisa e extensão.
O artigo analisa o auditório da Secretaria de Saúde e Assistência Pública de Minas Gerais como lugar de memória dos trabalhadores. Em 1961, ele foi palco do I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas e, em 1962, do I Congresso dos Trabalhadores Favelados de Belo Horizonte, sendo um dos lugares do espaço urbano identificados com o protesto social de trabalhadores. A conexão entre os dois eventos que expressavam a posição dos lavradores, trabalhadores agrícolas e trabalhadores favelados no ciclo de protestos da reforma de base, e as relações entre a reforma agrária e urbana são exploradas no artigo.
Palavras-chave: reformas de base; trabalhadores rurais e urbanos; memória social.
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