A Evolução Biológica (EB) constitui um eixo integrador dos conhecimentos biológicos produzidos pelos demais campos da Biologia; contudo, pesquisas apontam para a dificuldade do seu ensino e um déficit na sua aprendizagem. A Teoria da Carga Cognitiva (TCC) pode orientar tanto a elaboração de melhores recursos didáticos, que efetivamente contribuam para o processo de ensino-aprendizagem, quanto a construção de instrumentos para avaliar pedagogicamente tais recursos. Desse modo, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar o potencial pedagógico de Objetos de Aprendizagem (OA) relacionados à EB a partir de alguns efeitos da TCC. Os 14 OAs relacionados à EB foram retirados do Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) e avaliados a partir dos efeitos da atenção dividida, modalidade, redundância e elementos isolados.
O texto que apresentamos é um ensaio teórico proveniente da revisão bibliográfica e de parte dos resultados presentes na dissertação de mestrado da primeira autora, sob orientação do segundo autor, pelo PROFBIO-UECE. Com a consolidação do uso das TICs na educação e em virtude do crescimento da elaboração e uso de Objetos de Aprendizagem (OA) na educação científica, é pertinente se discutir a avaliação do potencial pedagógico desses recursos, possibilitando aos docentes uma seleção consciente do material a ser utilizado em sala de aula. Desse modo, o objetivo desse ensaio é apresentar os principais aspectos da Teoria da Carga Cognitiva (TCC) e propor um instrumento de avaliação de Objetos de Aprendizagem (OA) a partir de um conjunto selecionado de efeitos da TCC.
Argumentando que as disposições e dinâmicas escolares estão centradas na heteronormatividade, objetivamos nesse ensaio explicitar como essas disposições se materializam em violências no cotidiano escolar a partir de relatos das vivências dos autores 4 como estudantes da educação básica no Ceará. Historicamente, o aparato escolar foi cúmplice da manutenção e do funcionamento estrutural da LGBTQfobia, tendo em vista que a discriminação contra a comunidade LGBTQ+, tão comum nos espaços jurídico e social, não está distante, tampouco ausente, do espaço escolar. Ao contrário, o exercício escolar de princípios heteronormativos preenche esse espaço de significados e violências simbólicas contra determinados modos de vida desde sempre exposto à precariedade e à violência. Argumentamos a favor da abordagem de assuntos ligados à sexualidade, gênero e, principalmente, direitos humanos na educação formal, como estratégia que desestabilize os regimes de opressão na escola pública e garanta minimamente uma educação que contribua para uma sociedade mais justa e equitativa.
A Educação em Sexualidade e para Saúde Sexual é uma prática complexa, delicada, necessária e que exige atenção e sensibilidade não apenas na abordagem dos temas envolvidos, como também nas relações estabelecidas com os estudantes e entre eles. Sob esse ponto de vista, a importância de se abordar satisfatoriamente os temas referentes a essa prática educativa no âmbito escolar se destaca(va) em importantes documentos que estabelecem diretrizes educacionais. A reflexão central apresentada nesse texto se constituiu em torno das vivências formativas de licenciandos em Ciências Biológicas, na condição de bolsistas ID do Subprojeto PIBID-Biologia/FACEDI-UECE, a partir de uma experiência educativa realizada em uma escola da rede pública de ensino da cidade de Itapipoca-CE, envolvendo a prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis/AIDS. Desse modo, esse texto é caracterizado como um relato de experiência, decorrente da atividade realizada com estudantes de uma turma de 3º Ano da E.E.M Joaquim Magalhães com foco na Educação em Sexualidade e para Saúde Sexual. Em poucas palavras, a ação educativa foi organizada em três fases distintas e consecutivas realizadas sob a supervisão de dois professores de Biologia participantes do PIBID-Bio/FACEDI-UECE, atuantes na unidade. As fases foram as seguintes: I) planejamento, II) execução e III) registro sob a forma de diários reflexivos. Baseando-se nos resultados encontrados, pode-se concluir que é crescente a necessidade da reflexão e de planejamento de atividades voltadas à Educação em Sexualidade nos espaços escolares.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deve possibilitar aos licenciandos a compreensão de como a vida se organizou durante o tempo, implicando na compreensão dos mecanismos evolutivos como eixo integrador da formação inicial docente. Diante disso, a história mostra que desde que o homem começou a se questionar acerca da origem dos primeiros seres vivos, ideias de cunho mitológico, filosófico, religioso e científico foram esboçadas e ganharam enorme espaço nas discussões acerca da História da Vida (HV). Essas discussões estão presentes nas aulas de Biologia do Ensino Médio, muitas vezes reverberando em explicações miscigenadas que dificultam a apropriação do conhecimento biológico. Em nossa investigação, consideramos a HV como um tópico de ensino da Evolução Biológica (EB), por dizer respeito aos processos macroevolutivos responsáveis pelo surgimento dos grandes grupos de seres vivos. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa é verificar o papel didático das imagens relacionadas à HV presentes nos LD de Biologia do Ensino Médio aprovados na edição de 2018 do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD-2018). Nessa perspectiva optamos pelo uso de um instrumento analítico, construído a partir de referenciais de análise semiótica, para compreender os aspectos imagéticos acerca do assunto HV no material investigado. Dessa forma, verificamos que a maioria das imagens analisadas pode ser classificada como inoperante, ou seja, sem nenhuma funcionalidade além da pura observação. Nesse aspecto, pesa o fato de que as imagens têm sido cada vez mais utilizadas nos LD a fim de melhorar a compreensão dos conteúdos conceituais da Biologia. Assim, para que os conteúdos imagéticos consigam atender às demandas esperadas por eles no processo de ensino-aprendizagem, novas investigações neste âmbito precisam ser realizadas.
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